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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Foco da Petrobras não é desenvolver o país, diz Graça


Reportagem da revista britânica 'The Economist' desta semana traz uma análise da gestão de Graça Foster na presidência da Petrobras. A estatal, de acordo com a matéria, agora entende que precisa concentrar seus esforços na extração de petróleo, para só assim conseguir receita suficiente para criar empregos em refinarias e redes de distribuição de combustível.

          
A 'Economist' cita frases da executiva que nada lembram a postura populista de seu antecessor, José Sérgio Gabrielli. "A Petrobras não acredita que o desenvolvimento do país seja o seu foco de atuação. Nem todo projeto que é bom para o país será executado, pois nem todos são economicamente viáveis", afirmou.

Graça vem tentando implantar um choque de gestão, segundo a Economist, para que a empresa volte a dar resultados. Em agosto, a estatal anunciou seu primeiro prejuízo trimestral em treze anos. As mudanças, nas palavras da presidente, estão sendo feitas em quatro partes e já são conhecidas pelo mercado: venda de ativos no exterior; metas individuais de desempenho para cada plataforma e gestor; melhoria nos controles de custo; e manutenção aprimorada. A executiva contou que, até o final de 2012, cada funcionário receberá uma carta assinada por ela mostrando as metas de cortes de custo.

O teste crucial para verificar se Graça está se submetendo ou não a desmandos políticos será o aumento do preço da gasolina, diz a Economist. Desde 2006, o governo federal vem impedindo a flutuação dos preços do combustível no país, a despeito das oscilações nas cotações internacionais, como forma de evitar um aumento maior da inflação. Por outro lado, a medida intervencionista tem afetado fortemente os resultados da empresa.

Se Graça conseguir negociar com o Palácio do Planalto um aumento do preço da gasolina, será um sinal positivo de que o intervencionismo está sendo vencido, aponta a revista.
Fonte: Veja
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Unifor lança sistema de produção de petróleo



Com o intuito de impulsionar a indústria voltada para o setor petrolífero, foi desenvolvido no Ceará o equipamento de Bombeiro Mecânico C-114, conhecido popularmente como cavalo de pau. Utilizado na produção de petróleo em terra, a expectativa da empresa responsável, Armtec Tecnologia em Robótica, que atua em parceria com a Universidade de Fortaleza (Unifor), é oferecer o produto no mercado com desenvolvimento totalmente nacional.


"O equipamento é fácil de montar, compacto e mais fácil de fazer manutenção. Quanto mais durável for, com menos peças sendo trocadas, mais ele rende financeiramente", ressalta o diretor-executivo da Armtec, Roberto Macêdo.

Segundo o coordenador da graduação tecnológica da Unifor em Petróleo e Gás, Roberto Menescal, toda a parte de inteligência e engenharia foi desenvolvida dentro da universidade. "É um grande evento, que marca a retomada da indústria. Agora, vamos fazer testes de padrão internacional para comprovação e acreditação", afirma.

Durante os testes, será utilizada água para simular o funcionamento de um poço petrolífero, com cargas e pesos equivalentes. Após esse momento, os responsáveis pelo projeto esperam que o equipamento passe a ser utilizado no mercado, sendo habilitado para ser vendido com a definição de preços.

Macêdo diz que a única empresa que disponibiliza esse tipo de produto no País é estrangeira, sem capital nacional. "Já existiram iniciativas fomentadas pela Petrobras, mas não chegaram à fase dos preços", enfatiza.

A ideia do projeto local surgiu após o Prêmio Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) de 2009 recebido pela empresa. De posse dos recursos, foi dada a largada dos trabalhos juntamente com setores da indústria pesada. Nomeado como "Terra", o equipamento da Armtec foi projetado e construído por equipe de alunos, engenheiros, mestres e doutores - sendo a maioria ex-alunos da Unifor.

Inauguração

Todo o projeto tem caráter pioneiro, já que esse é o primeiro cavalo de pau do Norte e Nordeste fabricado por uma microempresa. Instalado dentro da universidade, o objetivo é que os estudantes também tenham contato com o funcionamento do equipamento. A inauguração ocorre nesta terça-feira, dia 20, às 9 horas no Ginásio Poliesportivo da Unifor.

Marco

"É um grande evento, que marca a retomada da indústria. Agora, vamos fazer testes de padrão internacional".
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Petrobras tem menor produção na Bacia de Campos em cinco anos



Manutenção de plataformas impacta resultado na região, que é responsável por 80% da produção da estatal no País
A produção de petróleo da Bacia de Campos, responsável por 80% da produção da Petrobras no Brasil, atingiu o menor patamar em quase cinco anos em setembro (último dado disponível). A estatal produziu 1,471 milhão de barris de óleo e LGN (liquefeito de gás natural - barris equivalentes de petróleo) por dia na média do mês na bacia. O resultado foi melhor apenas do que o 1,435 milhão registrados em novembro de 2007.
Em relação à produção de janeiro deste ano (1,753 milhão barris/dia), a queda é de 281 mil barris/dia, ou 16%. A diferença é responsável por uma perda acumulada de mais de R$ 7 bilhões para o caixa da empresa, pelos cálculos do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). Há três semanas, o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, José Miranda Formigli, disse que o resultado do mês havia sido impactado por paradas nas plataformas P-53 e P-57, na Bacia de Campos, além de paradas programadas para manutenção.
A P-53, na unidade operacional Rio de Janeiro, teve problemas pontuais associados à planta de processo que já foram resolvidos. Já na P-57, no campo de Jubarte, o motivo da parada estava ligado a equipamentos de poço. A resolução estava em andamento à época do comentário. A queda vem se acentuando desde o início do ano. A avaliação é que a empresa paga o preço, com paradas mais longas que o previsto, por não ter feito manutenção adequada no passado.
Diante deste cenário, a Petrobras decidiu, em meados do ano, investir US$ 5,6 bilhões em quatro anos para recuperar a produção da Bacia de Campos, dentro do programa de recuperação de eficiência operacional Proef. O maior declínio está em campos antigos. Ontem, a estatal lançou também um programa de recuperação específico para a unidade do Rio de Janeiro, que inclui os campos novos da Bacia de Campos, como Roncador, Marlim Sul, Albacora Leste e Marlim Leste. A unidade produz mais de 900 mil barris de petróleo por dia, ou 47% da produção da Petrobras no País. A eficiência ainda está em bom nível: 91%.
Com o programa, a Petrobras quer evitar que se estenda às novas áreas o declínio registrado nas unidades mais antigas da Bacia de Campos, onde a eficiência da produção caiu a menos de 70% neste ano. "Em dois anos, no máximo, poderíamos ter situação igual à da Bacia de Campos e não queremos isso", disse Formigli na ocasião. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Agência Estado
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Petróleo deles e prejuízos nossos

Petróleo deles e prejuízos nossos


Enquanto as jazidas do pré-sal brasileiro não forem sugadas na quantidade esperada, mesmo com os altos índices de produção própria, nosso País seguirá sofrendo com mais intensidade os efeitos das oscilações do preço internacional do petróleo.
Em verdade, mesmo quando a produção sonhada estiver jorrando, as variações do preço global do produto seguirão interferindo no valor cobrado aos brasileiros, pois mesmo abundante, não se justifica o populismo econômico. Até porque estamos tratando de um bem não-renovável e cujo uso deve ser balizado pelos valores reais de mercado como forma de evitar desperdícios, depreciações e coisas do tipo.
Mais pressões se ajuntam sobre a Petrobras, fazendo com que os prejuízos da empresa se ampliem. O saldo negativo da estatal já alcança a estratosférica marca de R$ 14,6 bilhões, segundo as contas do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). O motivo desse vermelhão, repetimos, é a diferença entre os valores que a estatal paga pelos produtos no exterior e os de venda interna. Detalhando esse prejuízo, de janeiro a setembro deste ano o estrago é de R$ 11,1 bilhões para os negócios com óleo diesel, e R$ 3,5 bilhões para a venda de gasolina. E, a partir de agora, tende a aumentar.
O agora multiplicador desse dano à Petrobras é o tradicional aumento de preço do petróleo quando estouram guerras no Oriente Médio. O recrudescimento da beligerância entre Israel e os palestinos sitiados na Faixa de Gaza é o fator turbinante da hora. Ora, mas nem Gaza nem Israel produzem petróleo, poderia redarguir alguma voz desavisada. Verdade. Mas quando israelenses e palestinos entram em batalha aberta, todo o mundo árabe sente-se ameaçado, e responde com sua arma mais eficiente: o aumento do preço do petróleo.
Como a paz está cada dia mais distante das terras médias orientais e, além da matança em curso na Faixa de Gaza, as tensões sobre o Irã só aumentam, ulula a evidência de novos aumentos no preço internacional do óleo de pedra. E nós vamos pagar mais caro por esta conta brasileira que está sendo fechada errada desde antes.
Fonte: gazetaweb.globo.com
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