javascript:; F Petróleo Infonet: 10/13/12

sábado, 13 de outubro de 2012

SEM PETRÓLEO, MUNDO TEM FUTURO SOMBRIO



“O petróleo é o problema, claro”, escreveu Gertrude Bell em Bagdá, em 1921. “Coisa detestável!” Depois de causar uma guerra mundial, o petróleo já estava causando confusão política no Oriente Médio.
Apesar de todos os conflitos causados pela necessidade de garantir os suprimentos de petróleo, e do dano ambiental que seu uso causa, o problema, para Bell e para todos nós, é que o petróleo tem grande utilidade.
Energia concentrada, facilmente transportável e de grande versatilidade.
Todos nós nos tornamos dependentes dessa conveniência. O suprimento de energia atual oferece o equivalente ao trabalho de 22 bilhões de escravos, de acordo com Colin Campbell, antigo executivo petroleiro.
Mas agora a onda do petróleo parece destinada a nos deixar ilhados. A mais de US$ 100 por barril, os preços estão voltando aos níveis de 2008. Mas, de lá para cá, o tom dos comentários mudou.
Cresce a conscientização de que um problema fundamental nos aguarda: a separação entre uma demanda cada vez maior e um suprimento estagnado, que resultará em escassez do componente essencial ao mundo.
Até o momento, o falso reconforto, de que poderíamos continuar a agir como sempre, vinha de dois fatores.
Primeiro, ainda existe petróleo; segundo, novos campos continuam a ser descobertos.
Mas o problema é saber que teremos dez bocas para alimentar amanhã, mas lojas de comida suficientes para apenas oito. Pior: a cada dia a quantidade de comida consumida é superior à de comida produzida, e o número de bocas para alimentar cresce.
As novas descobertas de petróleo atingiram seu pico na metade dos anos 60, e, com base em várias estimativas, estamos vivendo, ou bem perto de viver, o pico da extração petroleira mundial.
Depois que o pico for atingido, a relação entre oferta e demanda inevitavelmente crescerá. A dificuldade de determinar exatamente quando isso acontecerá é agravada porque as dimensões das reservas nacionais de petróleo constituem questão econômica e política delicada.
Compreensivelmente, algumas pessoas acreditam que isso seja positivo do ponto de vista ambiental. Afinal, se o petróleo está se esgotado, isso não ajudaria a resolver o problema da mudança do clima? Infelizmente não.
A realidade atual é a de que se você tirar a sonda petroleira da veia da economia, a escolha passa a ser entre transição e convulsão.
Todos nos acostumamos aos benefícios do petróleo. E os planos para nos adaptarmos a sua ausência praticamente inexistem.
Cabe a nós determinar se aproveitaremos a chance que o fim do petróleo barato nos confere para produzir uma era melhor, ou se continuaremos hipnotizados por sua miragem em dissolução.

Por: Andrew Simms, Diretor da New Economics Foundation.
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VIDEO TV Band - Programa Plataforma - 26/05/2012




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Gigante anglo-russa investe em petróleo na Região Amazônica



Uma das maiores empresas petroleiras da Rússia, a TNK-BP, dona de um faturamento anual equivalente a 60 bilhões de dólares, está operando desde março deste ano na bacia do rio Solimões, na Amazônia. A empresa russa tem como parceiro neste empreendimento o grupo brasileiro HRT.
Em entrevista ao jornal “Brasil Econômico”, o diretor-executivo da TNK-BP, Aleksander Dodds, declarou que o objetivo do consórcio anglo-russo é se tornar uma empresa global com atuação em outros países, o que, segundo o empresário, serve para aprimorar a capacidade tecnológica da TNK-BP, tornando-a ainda mais competitiva na própria Rússia.
Campo de exploração na Amazônia
Aleksander Dodds também revelou que o Brasil foi a terceira opção da TNK-BP fora da Rússia. A primeira foi a Venezuela, e a segunda, o Vietnã. Para o executivo, a opção pelo Brasil foi mais do que acertada. Dodds, um escocês de 55 anos, diz isso com a experiência de quem atua há mais de 30 anos no setor de óleo e gás, tendo exercido a presidência da todo-poderosa Exxon Mobil no Canadá e no Qatar.
Na mesma entrevista ao “Brasil Econômico”, Aleksander Dodds revelou que, do total de 1 bilhão de dólares relativo à participação de 45% nos 21 blocos da HRT no Rio Solimões, já foram investidos 280 milhões de dólares. Além desse valor, cerca de 100 milhões de dólares serão aplicados em equipamentos, o que representa, segundo o executivo, o maior investimento de uma empresa russa no Brasil. Dodds garante que a operação tem correspondido aos objetivos da TNK-BP.
Pelo conhecimento em exploração em terra, a empresa russa, embora satisfeita com os resultado do gás, tem grande esperança na produção de óleo na bacia do Solimões. O petróleo da região é considerado de excelente qualidade, o mais leve do Brasil. O potencial de reservas projetadas alcança 280 milhões de barris. Em 2013, o grupo HRT-TNK-BP vai perfurar quatro poços, mas prefere não antecipar previsões sobre a produção.
Fonte: Diário da Rússia
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Na era do pré-sal, fontes renováveis ganham força no Brasil




Quando o tema é energia renovável, o Brasil se mostra imbatível em relação aos demais países de economia forte: 44,1% de toda a sua geração de energia é baseada em fontes limpas, taxa mais de três vezes superior à média mundial, de 13,3%, informa a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia.
No médio e longo prazos, segundo avaliação do economista e consultor em energia Eduardo José Bernini, é esperada uma participação ainda mais significativa das fontes renováveis na matriz energética brasileira, mesmo com o inexorável avanço das explorações de petróleo na camada pré-sal, que promete elevar a oferta nacional do energético fóssil dos atuais 2,2 milhões de barris/dia para 5,3 milhões de barris/dia em 2020.
"A despeito do pré-sal, o aumento de participação das energias renováveis é irreversível no Brasil", diz Bernini, ex-presidente Eletropaulo, hoje à frente da consultoria Tempo Giusto, de São Paulo.
Na sua visão, o Brasil tem como maior vantagem a grande disponibilidade de recursos naturais necessários para o aproveitamento de um leque variado de fontes limpas. "A começar pela enorme disposição de ventos, sobretudo no Nordeste e nas áreas de Chapadas do Brasil Central, não por acaso as regiões que abrigam os principais projetos eólicos do País", afirma ele, que ressalta o maior amadurecimento desse mercado nos últimos tempos. "Hoje, a energia eólica é uma fonte comercial e competitiva, que não depende mais de subsídios governamentais", afirma.
Segundo estudos da EPE, em 2011, a geração de energia eólica expandiu-se em 24% na comparação com 2010, totalizando 2,7 mil gigawatts-hora (Gwh). Nos últimos três anos, foram viabilizados, por meio de leilões de energia, 6.800 MW de eólicas, o que significa projetar para 2015 um crescimento do parque eólico brasileiro até 7,5 vezes superior à capacidade atual. Em 2012, a produção brasileira de energia eólica deve mais que dobrar em relação ao ano passado, alcançando 3.135 MW.
O alto nível de insolação é outra característica marcante do Brasil destacada pelo consultor. "Sem dúvida, depois da eólica, a próxima fronteira a ser explorada por aqui será a da energia solar, seja pela modalidade fotovoltaica, obtida pela conversão direta de luz do sol em eletricidade, seja pelo aproveitamento do sol por meio de processos termosolares, que consiste na transferência de calor para aquecimento de água e do ar", prevê.
Embora ainda incipiente no Brasil, com apenas 7 MW de capacidade instalada, estudos da EPE prevêem um salto significativo da energia solar, sobretudo a partir de 2013, quando começará a sair do papel projetos envolvendo as instalações de painéis solares em estádios de futebol selecionados para abrigar os jogos da Copa do Mundo de 2014.
Fonte: Invertia Terra
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O petróleo e sua maldição



Por Gustavo Chierighini
Caros leitores, antes de tudo recomendo não sofram por antecipação. Este título forte, não será refletido aqui em mais uma ladainha em prol das questões ambientais, propalando nas próximas linhas o cansativo senso comum, tentando convencê-lo a abandonar o conforto do seu carro e aderir a uma bicicleta, ou quem sabe um par de patins (Você sabe, patins usam rodas menores, e portanto dependem de menos borracha...) bem, eu sei, ninguém aguenta mais isso.
Mas por favor ambientalistas, peço que não me joguem pedras (e nem percam o senso de humor), e antes de me condenarem a fogueira no tribunal da inquisição politicamente correta, saibam que não milito contra a militância ambiental, e muito pelo contrário, a considero, quando moderada, inteligente e portanto provida de senso crítico e de realidade, necessária.
Este texto não fará a apologia (e nem tão pouco atacará) das energias limpas e renováveis, mas abordará o tema acomodação.
Sim, ele mesmo, sempre fruto da reação atávica do ser humano e portanto de suas sociedades, quando adversidades e complicações cedem lugar ao apogeu, ao remanso, ás certezas da prosperidade.
Observamos legiões defendendo a substituição da energia fóssil pelas fontes renováveis, mas pouco se aborda sobre as consequências que um excedente em reservas petrolíferas podem trazer a um país extrativista por natureza, desprovido de incentivos e repleto de obstáculos aos processos do desenvolvimento tecnológico sensível e de inovação.
Aos nacionalistas do pré sal e aos saudosistas da campanha do “O petróleo é nosso” solicito que compreendam o contexto deste enfoque crítico, que não lamenta a existência de nossas gigantescas reservas e nem tão pouco é insensível ao componente estratégico que representam. Sob esta ótica objetiva, um oceano de vantagens e benefícios, inquestionavelmente.
Mas o fato é que com tantas certezas, uma insensibilidade pode ganhar força, e ela está diretamente relacionada a tudo o que temos a fazer pela frente para nos tornarmos uma nação verdadeiramente moderna, admirável, respeitada, economicamente sustentável e competitiva.
As certezas de nossa força petrolífera, sem a devida calibragem em termos de senso auto crítico, podem nos levar de encontro ao encadeamento do atraso, respectivamente: Imensas certezas econômicas, insensibilidade aos riscos e enfraquecimento de estímulos científicos intelectuais, dependência extrativista, dependência estatal,  tolerância e baixa consciência tributária, baixa competitividade, fragilidade econômica, contenção de oportunidades de desenvolvimento social, subdesenvolvimento político, baixa capacitação, miséria.
Quem viver verá.
Gustavo Chierighini é empresário, fundador das empresas Plataforma Brasil Investimentos e Plataforma Brasil Editorial
Fonte: Baguete
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Indústria petrolífera impulsiona aeroportos do interior do Estado



Pista Aeroporto de Maricá

Impulsionados pelo crescimento do setor de petróleo e gás, aeroportos do interior do Estado do Rio crescem e ganham investimentos. Para atender melhor a demanda de empresas como Petrobras e OGX, o de Cabo Frio inaugurou este mês a primeira parte de sua expansão. Em Maricá, o projeto é transformar o aeródromo municipal em um aeroporto para servir o Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj). Já o espaço de Macaé se estabelece como a porta de entrada e saída de cargas e pessoas do maior polo petrolífero fluminense.
Com um aumento de 48% no embarque e desembarque de passageiros e 61,7% nos pousos, em relação a 2011 - a maioria de funcionários e helicópteros das plataformas de petróleo em alto mar - o Aeroporto de Cabo Frio confirma a sua vocação e começa a crescer. Até 2014, serão investidos R$ 60 milhões na ampliação do pátio de aeronaves na construção de novos terminais de cargas e de passageiros. Este mês, a primeira fase foi concluída e já há espaço para operação de mais seis helicópteros.
- No fim das intervenções chegaremos a mais 30 posições para helicópteros. Conseguiremos, no total, atender 45 aeronaves. Por isso, também precisaremos de um novo terminal de passageiros e mais espaço para armazenar cargas - explicou Pedro Orsini, diretor geral da Libra Aeroportos, gestora do aeroporto.
Além de dobrar a área coberta, que atualmente é de 16 mil m2, será construído um novo terminal de passageiros que terá capacidade de atender 1,2 milhão de passageiros por ano. De janeiro a agosto deste ano, o desembarque de cargas em Cabo Frio - entre máquinas, equipamentos e insumos industriais - para as indústrias petrolíferas cresceu 75,7% em relação ao mesmo período do ano passado.
Mas os planos não param na indústria do petróleo. De acordo com Orsini, o aeroporto também quer atender a indústria farmacêutica, que se concentra na região de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Para isso, precisa receber autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para fazer o transporte de produtos e matérias-primas.
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Julio Bueno, o mercado petrolífero ajuda no crescimento de diversos setores da economia do Estado.
- A economia do Rio de Janeiro está fortemente baseada na indústria do petróleo, não só pela exploração e produção, mas por tudo o que a cadeia gera no estado. Os investimentos na expansão dos aeroportos deixa bem clara a importância dessa cadeia que, indiretamente, contribui para a expansão da atividade econômica de outros setores e, consequentemente gera mais emprego e renda.
Vocação
Com a vocação de servir as plataformas petrolíferas da Bacia de Campos, o Aeroporto de Macaé recebe diariamente os pousos e decolagens de helicópteros que circulam entre as unidades marítimas da área. Na rota do Comperj, o aeródromo de Maricá quer seguir o exemplo de Macaé e Cabo Frio e crescer junto com o setor. Atualmente habilitado apenas para receber voos de treinamento e de táxi aéreo de pequeno porte, o espaço já conta com um projeto de expansão.
O projeto da Prefeitura é aproveitar a localização estratégica, a 200 km em linha reta das plataformas do campo Lula, para transformar o espaço em uma base de apoio às operações de helicópteros do pré-sal e em terminal para aviação executiva internacional. A previsão é que, em 2017, o novo aeroporto movimente 68 mil passageiros por ano, com tráfego estimado de 10 mil aeronaves.
- O projeto do aeroporto vai trazer muitos benefícios para a população, inclusive no aspecto da segurança, já que antes não tínhamos o controle do espaço aéreo - afirmou o secretário de Fazenda, Roberto Santiago.
Fonte: Diário do Grande ABC
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Pré-sal gera boas perspectivas para empresas que atuam no segmento OffShore



Pré-sal gera boas perspectivas para empresas que atuam no segmento OffShore

Em 8 anos, setor de óleo e gás deve gerar US$ 400 bilhões em demanda por equipamentos e serviços
O setor de petróleo e gás está extremamente aquecido, especialmente devido ao pré-sal, que está gerando novas perspectivas de produção de petróleo e gás. Esse fato tem impulsionado tanto o setor que sua participação atual no  Produto Interno Bruto (PIB) é de 12% e pode dobrar nos próximos 8 anos de acordo com dados Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP). E, de acordo com estimativas endossadas pela Organização Nacional do Petróleo (Onip), o setor deve gerar 2,5 milhões de empregos nesse mesmo período e US$ 400 bilhões de dólares em novas demandas por equipamentos e serviços.
Esse panorama também gera perspectivas promissoras para as empresas nacionais que atendem esse setor. “Existe uma política de contemplar o produto nacional, que obviamente, deve atender aos altos padrões de exigência de qualidade que este segmento necessita. Por isso, a aceitação de produtos nacionais de excelente qualidade é grande”, comenta Arnaldo Gatto, gerente de desenvolvimento da Edra, empresa que atua há 8 anos no mercado offshore, fornecendo tubulações em PRFV (Plástico Reforçado com Fibra de Vidro).
Foi exatamente pelo fato desse ser um mercado promissor que a Edra resolveu investir no desenvolvimento de uma linha de produtos voltadas especificamente para o segmento OffShore. “Nós desenvolvemos o produto e o certificamos de acordo com as  normas internacionais. Pelo fato de sermos uma empresa nacional, fabricante de produtos que utilizam em sua maior parte matérias-primas nacionais, tivemos uma receptividade interessante. Além disso, o fato da Edra não só produzir peças, mas, também, capacitar um time para fazer a montagem da tubulação a bordo das plataformas e navios, evidenciando sua capacidade de atender  esse mercado gerou uma confiança muito forte na empresa”, comenta Gatto.
Paralelamente ao desenvolvimento do setor, a exploração do pré-sal necessita de produtos mais resistentes capazes de suportar as condições adversas em águas ultraprofundas. “Nos últimos anos, a Edra tem sido convidada a participar de novos projetos onde a tendência é substituir as linhas de aço,  por linhas de fibra de vidro, já que o aço, em determinadas situações onde há uma corrosão elevada, exige alta manutenção. Além disso, por ser mais pesado,  exige o uso de equipamentos de grande porte  a bordo dos navios e plataformas. Já a fibra de vidro é mais leve e mais resistente a corrosão. Tudo isso está fazendo com que o setor migre, em determinadas aplicações, para as tubulações em fibra, buscando restaurar plataformas antigas”, conta.
Desde 2004, a tubulação da Edra está sendo aplicado em plataformas de petróleo como a P52, a P43, a P58, a P62, a P61, a P51, a PCH1, a P40, a PCH2, a PNA1 e SS06. “Recentemente, nós ganhamos uma concorrência para aplicar nossa tubulação a bordo de um navio que está sendo construído em Singapura e que virá para um estaleiro nacional para concluir a montagem, onde nossa tubulação será colocada”, conta o gerente de desenvolvimento da Edra.
Hoje, o segmento offshore representa 17% dos negócios da Edra, mas a perspectiva é de que no próximo ano esse percentual fique em torno 24,5%. “Com as movimentações do segmento esperamos que sua participação dos negócios da empresa tenha uma alavancada no próximo ano. Já temos uma maturidade muito grande no setor de açúcar e álcool e esperamos com os investimentos no setor de petróleo e gás, aumentarmos nossa participação, ganhando confiança do mercado, e gradativamente alcançarmos maturidade neste segmento de mercado, também. Além disso, não fornecemos apenas diretamente às plataformas, mas também para empresas que fornecem sistemas para as plataformas e que precisam de nossos tubos para parte específica do processo”, finaliza Gatto.

Sobre a Edra
A Edra é uma empresa pioneira na fabricação de tubos e conexões, reservatórios, tanques de transporte rodoviário, estações de tratamento e peças especiais, presente no mercado há 37 anos. É líder no fornecimento desses produtos para o setor sucroalcooleiro, além de possuir forte participação nos mercados de saneamento e nas indústrias químicas, petroquímicas, farmacêuticas,de papel e celulose, alimentação e bebidas, e irrigação. Localizada em Ipeúna, interior do estado de São Paulo, destaca-se como uma empresa pioneira na fabricação de produtos em fibra de vidro e possui um parque industrial com alta capacidade produtiva, inovando sempre com a mais alta tecnologia.

Em breve, a Edra lançará no mercado brasileiro mais uma tecnologia – Tubos PRFV de grandes Diametros até 2.600mm. Atualmente, a Edra gera mais de 400 empregos diretos e possui ampla rede de representantes no Brasil e em países da América Latina.
Fonte: Portal Brasil Engenharia
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ANP investiga menos de 4% dos acidentes em alto-mar



Apesar da importância da atividade, a agência escalou apenas um funcionário da Coordenação de Segurança Operacional para as vistorias

Rio de Janeiro (RJ) - Responsável pela prevenção de tragédias ambientais como o vazamento de óleo na plataforma da Chevron no Campo de Frade (RJ), a Agência Nacional do Petróleo (ANP) investiga menos de 4% dos acidentes relevantes em alto-mar. Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) mostra que a agência só determinou inspeção nas estruturas de perfuração e produção em 23 dos 671 casos de que foi informada entre 2009 e 2011, descumprindo seus próprios normativos.
 
Desses acidentes negligenciados, 355 são derramamentos de óleo e 276, ocorrências em que funcionários morreram ou se feriram, além de 14 explosões, 16 choques e 10 casos de perda de estabilidade nas plataformas. Nessas situações, a fiscalização é obrigatória, como prevê instrução normativa emitida pela própria ANP em 2009.
 
Apesar da importância da atividade, a agência escalou apenas um funcionário da Coordenação de Segurança Operacional para as vistorias. É esse, segundo o tribunal, o principal motivo da falta de acompanhamento.
 
Segundo o TCU, outro problema é que, quando a fiscalização ocorre, seus resultados não são divulgados na internet nem comunicados à Marinha e ao Ibama, que também monitoram o setor. O tribunal aponta inúmeras outras falhas da ANP e seus parceiros, entre elas a aprovação do funcionamento das plataformas com base apenas em informações das empresas. Para que a operação seja autorizada, é necessário confirmar in loco se os documentos apresentados condizem com a realidade.
 
"Há plataformas que operam mais de seis meses após a aceitação da documentação, sem que tenham passado por auditorias. Parte delas nunca foi fiscalizada", sustenta o TCU. Segundo o relatório, 37% das estruturas de perfuração nunca haviam sido inspecionadas pelo setor de segurança operacional; nas de produção, o porcentual era de 19%.
 
O TCU também constatou omissões do Ibama, que não verificaria, por exemplo, a manutenção de equipamentos de segurança nas plataformas. Esses itens são exigidos para a licença ambiental. "Algumas plataformas de produção passam anos sem receber nova vistoria", afirma, em seu voto, o relator do processo no TCU, ministro Raimundo Carreiro. Ele cita também o atraso do governo na elaboração de um Plano Nacional de Contingência, previsto em lei de 2000 e em convenção internacional de 1990 para melhorar a resposta em caso de grandes acidentes.
 
Procurado, o Ibama não se pronunciou. A ANP contestou as informações do TCU. Em nota, informou que investiga apenas os incidentes de maior relevância e que o quantitativo do TCU, embora cite até mortes, inclui eventos "que não tiveram consequências negativas para as pessoas e para o meio ambiente". "A agência tem um funcionário responsável para gerenciar os acidentes ocorridos, mas, no caso de acidentes de grande porte, como no caso de Frade, é formada uma equipe", acrescentou.
Fonte: Macaé Offshore
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