javascript:; F Petróleo Infonet: 08/12/12

domingo, 12 de agosto de 2012

Qualificação técnica vira 'atalho' para os novos profissionais




Rio -  Existe diferença salarial entre o jovem formado em Nível Técnico e o com o Superior, de acordo com Samuel Pinheiro, diretor da escola técnica de Petróleo e Gás, Petrocenter. No setor de Petróleo e Gás, o ganho médio de um funcionário com formação Técnica pode ser de aproximadamente R$ 3 mil. Já o de Superior, a partir de R$ 8 mil, como engenheiro. Apesar da diferença salarial, o volume de contratações dos profissionais do Ensino Técnico é maior, destaca Pinheiro.
Construção Civil é um dos cursos oferecidos pelo Senai Rio. Segundo especialistas, setor oferece oportunidades a quem tem Ensino Técnico | Foto: Divulgação
Para o presidente da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), o professor Celso Pansera, o Brasil descobriu uma grande demanda de mão de obra técnica, e com isso os profissionais são rapidamente absorvidos pelo mercado de trabalho. A dica dele é que o jovem use o Ensino Técnico como “atalho” para a profissão que vai seguir.
Segundo Pansera, as profissões de Ensino Superior ainda oferecem boa remuneração, mas a graduação exige um tempo maior. O desafio é fazer os jovens conhecerem as oportunidades do Ensino Técnico, que profissionaliza em menos tempo. “O Técnico é a porta de entrada da universidade. Com a vida mais estabilizada, por meio do salário de técnico, o jovem pode correr atrás do sonho de ingressar na universidade”, sugere.
É comum, ao sair da formação Técnica, se deparar com oportunidades de empregos. Algumas instituições até encaminham, afirma o profissional da Petrocenter. “O técnico atende a profissões específicas, encaminhando diretamente para o mercado de trabalho. É uma ótima escolha, pois atende à indústria”, diz.
Caminhos profissionais da formação
Afinal, quais são as profissões que mais contratam a mão de obra técnica? De acordo com o presidente da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), o professor Celso Pansera, são: Turismo, Construção Civil, Petróleo e Gás, Segurança e Saúde.
Segurança do Trabalho é uma das carreiras técnicas promissoras
“Atualmente, as profissões técnicas de maior destaque são o Técnico em Edificações, da área de Construção Civil, o Técnico em Segurança do Trabalho, da área de Segurança, e o Técnico em Enfermagem, da área de Saúde. O mercado dessas três profissões está muito aquecido”.
Ele acrescenta: “Área de Turismo, Hospitalidade e Lazer também recebe bem os técnicos. Outro curso que tem apontado boa procura é o Técnico em Petróleo e Gás”.
Segundo Samuel Pinheiro, da Petrocenter, a formação Técnica atinge novos mercados: “Nessa formação, há especialização em segmentos em expansão”.
Logo, os próximos anos podem ser decisivos para quem quer descobrir novos caminhos para essa formação.
Pansera confirma que essa é a tendência, uma vez que existe a necessidade por pessoal qualificado em Ensino Técnico. “É claro que não podemos descartar o Ensino Superior, mas o caminho é criar mais oportunidades para suprir a demanda de mão de obra técnica”, explica.
Onde procurar por educação técnica e chances no Rio
Segundo Alan Meira, fundador da Engarte.com — site de vagas para os setores Construção Civil e Engenharia —, “é muito comum encontrar um jovem de 25 anos com uma preparação técnica para o mercado”. Para isso, qualificação é vital. Vale conferir sites como a Engarte.com, além do endereço eletrônico do Senai (www.cursosenairio.com.br). Celso Pansera, presidente da Faetec (www.faetec.rj.gov.br), dá a dica: “Aqui, há uma preocupação em encaminhar esses alunos para estágios, apresentando a eles as possibilidades de exercício da profissão”.
Fonte: O Dia
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Sete Brasil abre inscrições para estágio




Vai selecionar estudantes universitários a partir do quinto período;processo será em quatro etapas
A Sete Brasil abriu inscrições para o primeiro processo seletivo de estágio. A empresa, que surgiu para viabilizar a construção de ativos para a exploração de petróleo e gás, vai selecionar estudantes universitários a partir do quinto período.
As vagas abertas para a seleção estão ligadas às áreas de engenharia, direito, administração, comunicação e marketing. Os candidatos devem ter conhecimentos do pacote Office e domínio da língua inglesa. Além de remuneração atrativa (bolsa), todos terão uma série de benefícios como plano de saúde e ajuda de custo para alimentação e transporte.
O processo de seleção será dividido em quatro etapas. Após o período de inscrições, que vai até o começo de setembro, os estudantes passarão por dinâmicas de grupo e provas.
Os selecionados serão convocados para entrevistas individuais em outubro, e o resultado final deverá ser anunciado no final do mesmo mês. Os interessados em participar devem acessar www.setebr.com .
Fonte: 180 Graus
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Para evitar o "embromation" no currículo




Velha conhecida dos departamentos de finanças e contabilidade das empresas, a auditoria está se tornando aliada também dos gestores de recursos humanos. Com o objetivo de "medir" o real conhecimento de idiomas de candidatos e funcionários, muitas companhias estão investindo em verdadeiros processos internos de investigação e avaliação de profissionais. A chamada auditoria linguística vem se popularizando especialmente entre multinacionais e em setores onde a comunicação em inglês é imprescindível, como é o caso da indústria de petróleo e gás.
O crescimento da demanda por esse serviço é motivado pela dificuldade das empresas em encontrar profissionais com inglês fluente no mercado e também dentro dos próprios quadros. Segundo a gerente corporativa da Cultura Inglesa Sylvia Helena Lani, a procura pela ferramenta tem aumentado de forma expressiva em segmentos como financeiro, jurídico e marketing de diferentes indústrias. "É uma habilidade que os clientes necessitam mapear em seus funcionários para definir promoções e contratações", diz.
A necessidade do serviço se acentua graças à alta incidência de exageros nos currículos sobre o domínio de idiomas. Muitas vezes, por exemplo, o profissional alega ser fluente em inglês por ter morado fora ou conseguido o certificado de conclusão de algum curso. "Isso não significa, porém, que ele tenha o nível adequado ou desejado pela empresa para a posição que vai ocupar", afirma Angela Branco, diretora da Plan Idiomas. A companhia viu a demanda por auditoria linguística aumentar em 20% no último ano, principalmente por conta de clientes que atuam na cadeia do petróleo. "É um setor que recebe muitos estrangeiros. Boa parte da comunicação entre os funcionários é feita em inglês".
Esse é o caso da Wood Group PSN, empresa que presta serviços de engenharia para plataformas de petróleo. Com sede na Escócia e mais de 30 mil funcionários em todo o mundo, a companhia exige domínio do inglês entre os profissionais que ficam "embarcados" nas plataformas e também entre os que atuam no setor administrativo. "Nosso intercâmbio com outros países é muito forte, seja em negociações com o cliente ou na comunicação com outras filiais da empresa", afirma Bianca Moitta, responsável pela gestão de treinamento e desenvolvimento do grupo no Brasil.
Desde 2010, a empresa promove auditorias linguísticas entre funcionários e candidatos para checar o nível do idioma. "É uma espécie de régua universal para medir desempenho oral e escrito. Como se trata de uma função muito específica, muitas vezes o RH não consegue fazer, por estar mais concentrado em avaliar aspectos técnicos e comportamentais dos profissionais."
A primeira auditoria linguística foi interna, mas logo o serviço se estendeu também para os processos de recrutamento do grupo. "É muito comum recebermos currículos que exageram o nível de fluência no idioma. Se o profissional diz que tem inglês básico, por exemplo, é porque não sabe nada", afirma.
De acordo com Alexandre Attauah, gerente da consultoria de recrutamento Robert Half, há uma tendência natural de que os profissionais tentem "maquiar" seu conhecimento em línguas quando não o consideram bom o suficiente. "O idioma acabou se tornando um item obrigatório no currículo e, muitas vezes, o profissional mente para parecer mais fluente", afirma. Uma pesquisa recente da consultoria com 2 mil gestores de RH em 11 países mostrou que 41% deles apontam o conhecimento em línguas como o aspecto mais exagerado nos currículos que recebem - no Brasil, esse índice sobe para 46%.
Aferir o real domínio dos candidatos a uma vaga, porém, é apenas uma das funções da auditoria linguística. Em grande parte dos casos, ela funciona para avaliar os funcionários que já estão na empresa e ajudar a empresa a desenhar programas de treinamento corporativo. "O objetivo não é 'descobrir uma mentira', mas entender quais são as necessidades do profissional para investir em seu desenvolvimento", afirma Bianca Moitta. A empresa subsidia cursos de inglês para os funcionários que participam da avaliação.
No Banco do Brasil, a auditoria é uma espécie de certificação, que abre portas para que o funcionário dê sequência em seu plano de carreira. "O banco está em processo de internacionalização e precisa preparar seu quadro de profissionais", afirma Carlos Netto, diretor de gestão de pessoas. Segundo ele, apesar de não ser obrigatória, a avaliação conta pontos para o profissional que se candidata a posições que demandam conhecimentos em idiomas, como é o caso da área de comércio exterior e dos escritórios internacionais. "Recentemente, abrimos 30 posições de gerência no exterior e 800 pessoas se candidataram. Com tanta concorrência, as diferenças entre os classificados é pequena, e a certificação em idiomas acaba sendo decisiva."
Netto explica que, embora voluntária, a adesão à certificação costuma ser grande. "Recebemos cerca de 700 pedidos por ano. A demanda vem crescendo com o passar do tempo, principalmente por parte dos jovens", afirma. A certificação usada pelo Banco do Brasil é o Business Language Testing Service (Bulats), da Cultura Inglesa, que custa R$ 145 por pessoa - a instituição reembolsa o funcionário que for 'aprovado' na avaliação e concede até 80% de subsídio para estudo de idioma. "É um benefício percebido como um salário indireto", diz Netto.
Fonte: Valor Econômico
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Pré-sal, fracasso ou excesso de discursos?

Pré-sal, fracasso ou excesso de discursos?


A Petrobras divulgou prejuízo líquido, no segundo trimestre, de R$ 1,346 bilhão, ou US$ 663 milhões, comparado com lucro líquido de R$ 10,943 bilhões no mesmo período de 2011. Isso abalou a Bovespa no início do pregão nesta segunda-feira.
Mas não durou sequer 30 minutos a pressão negativa das ações de Petrobras em cima da Bovespa.
Após a companhia declarar, durante teleconferência, de que os fatores que levaram ao prejuízo de pouco mais de R$ 1 bilhão no trimestre passado não devem ocorrer em outros trimestres, os papéis da Petrobras reduziram consideravelmente a queda, abrindo espaço para que os negócios locais acompanhassem o bom humor dos mercados no exterior.
Pois se fala demais na área dos combustíveis, enquanto o Brasil – via Petrobras – está importando gasolina, etanol e óleo.
Ora, que contraste para quem, há menos de dois anos, alardeava que o pré-sal era a redenção para tudo e todos, que o etanol abasteceria as Américas e o combustível sobraria para o Brasil e para vender no exterior.
Ninguém pode esquecer que a experiência é comparável à moda, pois uma ação que resulta em êxito em um dia poderá ser inaproveitável ou impraticável amanhã, como ocorre com a Petrobras.
Na administração federal, como no Piratini, os governantes devem mais evitar o fracasso do que obter o êxito imediato. O êxito não é senão um estado de espírito. Talvez somente dois, entre mil sábios, definirão o sucesso com as mesmas palavras.
Mas quanto ao fracasso ele é sempre descrito da mesma maneira. O fracasso é a incapacidade de os dirigentes em atingir os seus objetivos ainda em vida ou no seu período de governo, sejam eles quais forem.
A história ensina que a única diferença entre os que falharam e os que obtiveram sucesso está na diferença dos seus bons ou maus hábitos.
Bons hábitos, como gastar menos ou igual ao que se arrecada ou se direcionar o pré-sal para a felicidade de todos e o bem da Nação, são a chave do sucesso. Em consequência, maus hábitos levam ao fracasso.
Cabe aos dirigentes e empresários, as lideranças nos três níveis de governo, trabalharem para que tenhamos menos discursos, promessas e frases de efeito e muito mais obtjetivos concretos sendo alcançados. Na administração pública, deve-se formar bons hábitos e deles se tornar escravos.
O que se verifica são muitos discursos e pouca ação. A Petrobras não está seguindo as regras do mercado e segura os preços para evitar inflação. Sofisma, pois, ao fim, quem paga a diferença é o Tesouro ou os empréstimos que a empresa estatal faz.
Como não há concorrência, jamais se sabe se está certo ou errado. Mas o prejuízo é a prova que não praticamos o livre mercado com fins demagógicos.
Por isso, insistimos, a importação maciça de combustíveis quando era apregoado aos quatro ventos que o País tinha total autossuficiência em gasolina, etanol e óleo. Ora, é inadmissível esta situação que beira ao grotesco.
O fato de ter um apoio popular acima de todos os ex-presidentes, não dá direito à presidente Dilma Rousseff deixar que a Petrobras fique ao leo. Afinal, ela foi secretária e ministra das Minas e Energia, conhece demais os meandros da nossa gigantesca estatal do petróleo.
Fonte: Jornal do Comércio – RS – Editorial
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Petróleo abre oportunidades para pequenos e médios

Petróleo abre oportunidades para pequenos e médios


O setor de petróleo e gás deve demandar investimentos da ordem de US$ 400 bilhões até 2015 no Brasil que incluem os projetos da Petrobras e o pré-sal. De olho nesta fatia de mercado, a Redepetro Paraná organizou uma rodada de negócios na sede da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), com a participação de 150 pequenas e médias empresas paranaenses e 22 grandes indústrias do setor de petróleo e gás com o objetivo de mostrar os produtos e serviços que o Paraná pode oferecer nesta área. O balanço das negociações deve ser divulgado dentro de uma semana.
”O paranaense ainda não tinha despertado para este mercado”, disse o diretor executivo da Redepetro-PR, Juarez Marcio Machado. A entidade fez um estudo no qual detectou 250 tipos de produtos e serviços que o setor de petróleo e gás precisa e vai necessitar nos próximos anos. ”São demandas constantes e não pontuais”, destacou.
O setor vai precisar desde fornecedores de água mineral e produtos de escritório até usinagem, materiais de construção e válvulas de precisão. ”Hoje o mobiliário utilizado nos navios é importado enquanto temos um Arranjo Produtivo Local (APL) de móveis em Arapongas”, disse Juarez Machado.
Outros produtos e serviços que interessam para o segmento de petróleo são andaimes, advocacia, projetos de engenharia, equipamentos de proteção, manutenção industrial, refeições coletivas, infraestrutura portuária, tubulações para o transporte de óleo, entre outros. ”Uma plataforma de petróleo é uma cidade”, destacou Machado.
Segundo ele, as pequenas e médias empresas acabam se intimidando em serem fornecedoras do setor porque as grandes indústrias exigem muita documentação e também por um certo comodismo em desbravar novos mercados.
Na hora de escolher um fornecedor, as grandes indústrias de petróleo e gás primam por empresas que têm comprometimento, se preocupam com a sustentabilidade, com a segurança no trabalho, possuem sistemas de gestão e tradição no fornecimento para o setor, além de melhoria contínua nos processos, segundo o presidente da Redepetro-PR, Valdemiro Kreusch Júnior.
”O Paraná não é apenas um estado agrícola”, disse Machado. Segundo Kreusch, a única coisa que o Brasil ainda não tem é a alta tecnologia de extração no alto mar como a Noruega, a Itália, o Canadá e a Grã-Bretanha.
A empresa Estaleiros do Brasil (EBR) foi uma das que participou da rodada de negócios para conseguir fornecedores. O técnico em planejamento da companhia, Luis Fernando Ribeiro, disse que a EBR, que é do Rio Grande do Sul, quer estreitar laços com fornecedores do Paraná. A empresa vai construir um estaleiro no RS que exigirá investimentos de R$ 1,2 bilhão e precisará de serviços e produtos de usinagem e infraestrutura.
A empresa Conduspar de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, também participou do evento que aconteceu na quarta-feira e ontem. A companhia produz fios e cabos elétricos há 30 anos. Segundo o comprador da empresa, Carlos Augusto Alves, a indústria poderá atuar em instalações elétricas no setor de petróleo e gás. ”Hoje temos 8% do mercado nacional e acreditamos que há espaço para mais do que isso”, disse Alves.
A Cocamar de Maringá também estava no evento. Os compradores da empresa Roberto Zirondi e Marcos Tavares disseram que a cooperativa utiliza diesel e lubrificantes. ”Queremos fomentar novos fornecedores nas áreas de manutenção, pintura, usinagem, manutenção elétrica e mecânica, fornecimento de peças e materiais”, explicaram. ”Temos comprado produtos e serviços de São Paulo que existem em Curitiba”, afirmou Zirondi. Na rodada eles conversaram com cerca de 70 diferentes fornecedores.
Fonte: Folha de Londrina,PR / Andréa Bertoldi
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