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segunda-feira, 19 de março de 2012

Terminologia Offshore - LETRA A



Letra A

A A.A.O.D.C. (AMERICAN ASSOCIATION OF OIL-WELL DRILLING CONTRACTORS) - ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE EMPREITEIROS DE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO - Esta organização é dedicada à pesquisa, educação, prevenção de acidentes e outros assuntos de interesse de empreiteiros.
ABANDON - ABANDONAR - Cessação ou paralisação dos trabalhos em um poço que se tornou improdutivo, vedação do poço com plugs de cimento e aproveitamento do equipamento recuperável.
ABANDONED WELL - POÇO ABANDONADO - Poço que deixou de proporcionar uma produção economicamente viável.
ABRASION DRILLING - DESGASTE POR PERFURAÇÃO - Quando a broca ou comando se desgastam durante a perfuração do poço.
ABSORPTION - ABSORÇÃO - Geofísica: Processo pelo qual a energia radiante é convertida em outras formas de energia. Química: Penetração de moléculas ou íons de uma substância no interior de um sólido ou líquido.
ACCELERATOR - ACELERADOR - Comando utilizado para dar movimento à mesa rotativa. Também são as substâncias químicas que reagem com o cimento usado no revestimento de colunas ou vedação em geral, para redução do tempo de secagem da pasta de cimento. Tais substâncias são o cloreto de cálcio e o cloreto de sódio.
ACCUMULATOR - ACUMULADOR - Unidade elétrica com a finalidade básica de uma bateria.
ACID BOTTLE - BULBO DE ÁCIDO - Um tudo de vidro colocado em uma abertura do container de aço para registrar o desvio da vertical. Neste tubo encontra-se o ácido hidrofluórico que ataca o vidro em qualquer variação gravando assim este ângulo.
ACIDIGE - ACIDIFICAÇÃO - Técnica para aumento da produção de um reservatório com formação calcária, de baixa permeabilidade, através da injeção de ácido na formação. Este bombeio geralmente é feito de bordo de um navio de estimulação de poços de petróleo com o uso de ácido clorídrico.
ACOUSTIC POSITIONING - POSICIONAMENTO ACÚSTICO - Tipo de posicionamento utilizado para identificar um poço ou locação no fundo do mar. Utiliza transponders posicionados próximos à cabeça do poço. A localização é determinada pela utilização de ondas acústicas (Doppler, sonar).
ACOUSTIC LOG - PERFIL ACÚSTICO - Termo genérico que engloba todos os registros feitos para medir uma ou mais características, de uma onda acústica que se propaga em um poço preenchido por fluido, tais como: tempo de trânsito intervalar, amplitude de parte de uma onda acústica, trem de ondas acústicas, tempo de trânsito e amplitude da energia acústica refletida.
ACOUSTIC RELEASE - LIBERAÇÃO ACÚSTICA - Sistema para liberar bóia ou equipamento submerso. Normalmente usado para liberar transponders.
ACOUSTIC TRANSPONDER - BALIZA EMÉTRICA - Equipamento utilizado para localização no fundo do mar. Normalmente em número de quatro com rastreador na plataforma.
ACTIVE PIT - POÇO ATIVO - Poço que foi explorado e está produzindo.
ACYCLICS HYDROCARBONS - HIDROCARBONETOS ACÍCLICOS - Hidrocarbonetos acíclicos, abertos e alifáticos; forma química estrutural de um hidrocarboneto; composto orgânico acíclico ou aberto. São os alcanos, alcenos, alcadienos e alcinos.
ADDITIVE - ADITIVO - Componente químico utilizado em formulações químicas.
AERATION - AERAÇÃO - Geologia: Processo de suprimento de ar ou gases para os poros de um solo ou rocha.
AFTER COOLER - RESFRIADOR - Utilizado após ou por ocasião do aquecimento excessivo em um comando de perfuração.
AFT THRUSTER - PROPULSOR LATERAL DE RÉ - Veja STERN THRUSTER. A. H .
DRUM - TAMBOR DE MANUSEIO - Tambor de estivagem do cabo de manuseio de âncoras em um guincho de reboque e manuseio.
AIR-CUSHION VEHICLE - VEÍCULO A COLCHÃO DE AR - Veículo que utiliza colchões de ar em seu deslocamento, sendo o mais comum o Hovercraft.
AIR CUTTING - CORTE A AR - Forma de se cortar objetos rígidos a base de ar.
AIR GUN - CANHÃO A AR - Geofísica: Tipo de fonte sísmica que injeta uma bolha de ar comprimido, por alta pressão, na água. O espectro de freqüência depende da quantidade de ar da bolha, da pressão do ar e da profundidade da água (ou pressão da água). Arranjos de canhões de diferentes tamanhos são usados para ampliar o espectro de freqüência gerado. Também podem ser usados em poços.
AIR LIFT - ELEVAÇÃO PNEUMÁTICA - Técnica de injeção de ar comprimido dentro de uma coluna fluida num poço para estimulação do fluxo do fluido.
AIR TUGGER - EMPURRADOR A AR - Meio utilizado para mudar objetos submersos de posição através de ar comprimido.
ALICYCLIC HYDROCARBONS - HIDROCARBONETOS ALICÍCLICOS - Hidrocarbonetos alicíclicos, cíclicos ou fechados; forma química estrutural de um hidrocarboneto; compostos orgânicos cíclicos ou fechados que não contêm o anel benzênico, exceto os aromáticos.
ALKANE - ALCANO - Hidrocarbonetos de ligação simples; compostos binários de carbono e hidrogênio, saturados, acíclicos; hidrocarbonetos saturados. Fórm. (Cn H2n). Produzem ácidos orgânicos quando submetidos a um agente oxidante na presença de um catalisador. São insolúveis em solventes fortemente polarizados (água), e solúveis em solventes apolares (benzeno) e em solventes fracamente polarizados (álcool), e, muito utilizados em reações de combustão e substituição (halogenação, nitração, sulfonação).
ALKENO - ALCENO - Alcenos; hidrocarbonetos de dupla ligação; composto binário de carbono e hidrogênio, acíclico, insaturado; alqueno; olefina. Fórm. (Cn H2n). São incolores, inodoros, insolúveis em água e solúveis em álcool, éter, benzeno. Formam reações de adição, oxidação e polimerização, produzindo ácidos, cetonas e diálcool.
ALKINE - ALQUINO - Alquinos, alcinos; hidrocarbonetos de ligação tripla; composto binário de carbono e hidrogênio, acíclico. Fórm. (Cn H2n - 2). São incolores, inodoros, insolúveis em água e solúveis em álcool ou éter, entretanto, o acetileno, que é um alquino, tem cheiro agradável e é parcialmente solúvel em água. Formam reações de adição, oxidação e polimerização produzindo alcanos, halenos, cetonas, aldeídos, ácido carboxílico e polímeros.
ALKYLATION - ALQUILAÇÃO - Introdução de uma alquila em uma molécula orgânica, isto é, é a introdução, em uma molécula orgânica, de um radical obtido pela retirada de um hidrogênio de um hidrocarboneto alifático.
AMINE - AMINA - Aminas; compostos orgânicos nitrogenados obtidos do gás amoníaco (NH3) pela substituição de um ou mais de um de seus hidrogênios por radicais hidrocarbônicos. São incolores; as líquidas são tóxicas e apresentam cheiro de peixe e as sólidas são inodoras.
ANALYSIS (CORE) - ANÁLISE DE TESTEMUNHOS - É o exame laboratorial de amostras de rocha e/ou sedimentos (testemunhos) retiradas de uma perfuração de poço. Na indústria de petróleo, o principal objetivo do exame é determinar a capacidade da formação de conter petróleo/gás, a facilidade de passagem dos mesmos pela formação pela formação e o grau de saturação de petróleo/gás/água da mesma. Também são analisadas as características petrográficas, estratigráficas e paleontológicas dos testemunhos.
ANCHOR - ÂNCORA - âncora ou ferro - Instrumento de fixação de objetos móveis (tais como plataformas, navios, barcaças, etc.) ao fundo do mar por sua penetração e sustentação através de cabos de aço ou amarras. A mais usada por plataformas semi-submersíveis é a do tipo stevfix.
ANCHOR - TUBULAÇÃO PERFURADA - Técnica de ancoragem da coluna de perfuração em um poço em exploração para teste da sua velocidade de fluxo.
ANCHOR (DEAD LINE) - LINHA FIXA CHUMBADA - As guarnições que chumbam a linha fixa do cabo de içamento, que acomoda as cargas manipuladas pelo guincho (unidade de içamento). Essa chumbagem (ancoragem) é geralmente munida de um mostrador em frente ao perfurador que indica as cargas manipuladas pelo equipamento de içamento.
ANCHOR BOLSTER - ÂNCORA SUPORTE DE APOIO - Tipo de âncora utilizada para estaiar e nivelar estruturas submersas.
ANCHOR CHAIN - AMARRA DE ÂNCORA - Corrente formada por elos onde é conectada a âncora. O peso do seio (catenária) também trabalha como âncora ou amortecedor.
ANCHOR CRADLE - BERÇO DA ÂNCORA - Veja CRADLE. ANCHOR HANDLING - MANUSEIO DE ÂNCORA - Operação realizada por uma embarcação especializada (AHTS/RAS) e consiste na colocação ou retirada da âncora de uma unidade através do guincho da embarcação de apoio.
ANCHOR HANDLING AND TOWING SHIP - EMBARCAÇÃO DE REBOQUE E MANUSEIO DE ÂNCORAS - Embarcação destinada à operação de reboque e manuseio de âncoras através de guincho especial instalado em seu convés e capacidade de manobra bastante desenvolvida, bem como um alto valor de força de tração estática (Bollard Pull).
ANCHOR PATTERN - PLANO DE ANCORAGEM - Plano preestabelecido para ancoragem de uma unidade, de acordo com as restrições no fundo da nova locação.
ANCHOR PILLING - PERFILAGEM DE ÂNCORAS - Processo de ancoragem onde se usam duas ou mais âncoras enfileiradas (pig-back).
ANCHOR SHANK - HASTE DA ÂNCORA - Corpo, estrutura central de uma âncora onde normalmente são fixados seus acessórios.
ANCHOR SLIPPING - GARRAR - Quando a tensa, tipo de fundo, não é adequada à penetração da âncora, a mesma desliza (garra).
ANGLE BUILD-UP - AUMENTO DO ÂNGULO DE INCLINAÇÃO - Termo utilizado quando uma coluna de perfuração se inclina.
ANGLE DROP-OFF - DIMINUIÇÃO DO ÂNGULO DE INCLINAÇÃO - Termo utilizado quando uma coluna de perfuração diminui sua inclinação.
ANGLE OF DEVIATION - ÂNGULO DE DESVIO OU DECLINAÇÃO - É a declinação ou desvio do vertical absoluto que um poço poderá sofrer por acidente ou em conformidade com o projeto.
ANYDRITE - ANIDRITA - Substância derivada de um ácido pela eliminação de uma ou mais moléculas de água.
ANILINE POINT - PONTO DE ANILINA - Trata-se de método de análise.
ANNULAR BLOWOUT PREVENTER - PREVENTOR ANULAR DE EXPLOSÃO - Válvula anular que bloqueia automaticamente o retorno da pressão da formação.
ANNULAR SPACE - ESPAÇO ANULAR - É o espaço entre a coluna de perfuração e a parede do poço ou, entre a coluna de revestimento e a parede do poço.
ANNULUS - ESPAÇO ANULAR - Forma arredondada que a broca delineia ao fender a formação.
ANNULUS PRESSURE RESPONSIVE (ARP) - SENSOR DE PRESSÃO ANULAR - Sensor utilizado para determinar pressões que retornam pelo comando de perfuração.
ANNUNCIATOR - ANUNCIADOR - Equipamento que anuncia, via comando de perfuração, a formação de gás ou óleo, ou também excesso de pressão na formação.
ANTICLINE - ANTICLINAL - Em geologia, indica uma dobra com flancos para baixo e convexidade para cima, contendo rochas estratigraficamente mais antigas em seu núcleo.
ANTI-POLLUTION MEASURES - MEDIDAS ANTI-POLUIÇÃO - Medidores que informam os limites máximo e mínimo de poluição por gás ou óleo. Também chamados de explosímetros, de uso comum para verificação do percentual de gás tóxico nocivo à saúde determinando as condições FREE FOR MAN ou FREE FOR FIRE.
A.P.I. (AMERICAN PETROLEUM INSTITUTE) - INSTITUTO AMERICANO DE PETRÓLEO - É uma associação americana para comércio de petróleo. O API é o instituto líder na padronização de equipamentos de perfuração e produção para campos petrolíferos.
APPRAISAL WELL - POÇO DE AVALIAÇÃO - Poço perfurado para fins de avaliação de um reservatório.
ARC-PLASMA TORCH - MAÇARICO A ARCO-PLASMA - Tipo de maçarico usado em soldagem submersa.
ASSOCIATED GAS - GÁS ASSOCIADO - Gás natural que ocorre associado com óleo tanto sob forma de gás livre como em solução.
A.S.T.M. (AMERICAN SOCIETY FOR TESTING MATERIALS) - SOCIEDADE AMERICANA PARA ENSAIOS DE MATERIAL - Esta sociedade também promulgou um grande número de normas e códigos relacionados aos equipamentos da área petrolífera e dos materiais usados em suas fabricações.
ATAPULGITE CLAY - COBRIR COM LAMA - Maneira de rebocar a formação perfurada com fluido a base de lama.
AUTOMATED SHUTDOWN - FECHAMENTO AUTOMÁTICO - Funcionamento do preventor de explosão (BOP) quando a pressão excessiva sobe pelo comando de perfuração.
AUTOMATIC GAS DETECTOR - DETETOR AUTOMÁTICO DE GÁS - Sensores componentes do sistema de segurança da plataforma.
AZIMUTHAL THRUSTER - LEME-PROPULSOR - Ou hélice azimutal, consiste em um hélice de passo controlável dentro de um tubulão (tubo Kort) com capacidade de girar 360º. Sistema comum para propulsão de plataformas e de grupos de posicionamento dinâmico.
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Solo próximo ao campo da Chevron no Rio pode afundar


 

O governo estaria trabalhando com a hipótese de novos vazamentos de petróleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, no Rio, e de afundamento do solo, com o surgimento de novas fissuras no fundo do mar por onde o óleo pode escapar.

A Agência Nacional de Petróleo (ANP) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) avaliam a hipótese de que a perfuração realizada pela empresa Chevron na região, que levou ao vazamento de petróleo em novembro do ano passado, pode ter comprometido uma área com raio de 3,5 quilômetros a partir do poço que vazou e foi concretado em 2011.
De acordo com especialistas, a situação é preocupante. Ainda não há tecnologia para enfrentar o problema. Com o segundo vazamento de óleo por uma fissura, comunicado pela Chevron na semana passada, a empresa diz que a suspensão da produção “é uma medida de precaução e visa a realização de um amplo estudo técnico para o melhor entendimento da estrutura geológica do campo”.
No vazamento de novembro escapou o equivalente a 2,4 mil barris de petróleo. No segundo, a empresa estima 5 litros, mas segundo a Polícia Federal, o volume pode ser maior. Os especialistas temem que a pressão do óleo faça surgir novas fissuras e novos pontos de escape de óleo numa área de 7 quilômetros de diâmetro do campo da Chevron. Os dirigentes e principais técnicos da empresa estão impedidos de sair do País, conforme decisão da justiça brasileira.
Fonte: Terra
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Brocas de Perfuração – Conheça alguns detalhes


 

A broca de perfuração é a peça que corta a rocha quando estamos perfurando um poço de petróleo ou gás, na Indústria do Petróleo. Localizada na ponta da coluna de perfuração, abaixo do drill collar e do drill pipe, a broca é um dispositivo giratório que geralmente consiste em dois ou três cones, fabricados com materiais de extrema dureza, como aço, carboneto de tungstênio e/ou diamantes naturais ou sintéticos. Nesses cones temos dentes afiadíssimos que cortam as rochas e sedimentos no poço.
Diferentemente da perfuração de percussão, que consiste em bater com uma coluna pesadíssima no poço para ir quebrando a rocha, a perfuração rotativa usa uma broca girante para triturar, cortar, raspar e esmagar a rocha até o fundo do poço de petróleo. A escolha mais comum em termos de equipamentos de perfuração para poços de petróleo e gás inclui o conjunto formado por broca, colar, fluido, equipamento rotativo e equipamento “impulsionador”, prime mover, ou simplesmente gerador.
 
Top Drive
O “prime mover” é a fonte de energia para a perfuração, que alimenta o equipamento de içamento faz o serviço de içar e arriar os tubos de perfuração (drill pipes) para descê-los ou retirá-los do poço. O equipamento rotatório mantém o sistema em movimento. No início do século passado o equipamento de perfuração era girado por tração animal, usando-se basicamente gado para girar uma roda de madeira, mas hoje o equipamento rotatório é girado por uma mesa rotativa, conectada a uma haste oca e quadrada, chamada Kelly.
Em sondas mais modernas, usamos simplesmente o Top Drive ou um Power Swivel, que não são exatamente a mesma coisa, apesar de muita gente na Perfuração dizer que são. Conectado a Kelly, temos o Colar de Perfuração, que exerce pressão e peso sobre a broca de perfuração, fazendo-a passar pelas rochas e sedimentos. Fechando a coluna de perfuração temos a broca de perfuração e dando suporte ao processo de perfuração temos o fluido de perfuração (lama de perfuração) que auxilia na flutuabilidade da broca de perfuração, lubrifica os componentes e remove os sedimentos do poço, sedimentos esses que são retirados do fluido (lama) nas peneiras de cascalho, chamadas pro muitos de peneiras de lama (shale shakers), o que não é um termo muito correto, apesar de aceitável.
 
Broca de Diamante Sintético
Existem diversos tipos de brocas de perfuração. As rotativas com dentes de aço (Steel Tooth Rotary Bits) são as mais comuns, enquanto as Insert Bits são brocas com dentes de aço com pastilhas de carboneto de tungstênio. As brocas compactas de diamante policristalino usam diamantes sintéticos em conjunto com as pastilhas de carboneto de tungstênio. Cerca de 40 a 50 vezes mais fortes que as brocas de aço, as brocas de diamante têm diamantes industriais implantados em sua estrutura, o que as permite perfurar superfícies extremamente duras. Para trabalhos mais específicos são usadas brocas híbridas, que misturam diferentes componentes e características diferentes em sua estrutura.
 
Broca do Tipo Fishtail
Vários designs diferentes são usados nos equipamentos de perfuração para que se obtenha diferentes resultados, e com as brocas não é muito diferente. Temos brocas específicas para fazer o logging do poço, brocas de usinagem (mill bits), que ajudam a remover os resíduos do poço e as brocas do tipo cauda de peixe, ou rabo de peixe (fishtail), que aumentam o diâmetro do furo acima da broca.
Configurações diferentes trabalham melhor em diferentes formações. Assim, podemos usar diversos tipos de brocas num mesmo poço. Adicionalmente, as brocas de perfuração precisam ser trocadas devido ao desgate e corrosão. Os Engenheiros de Perfuração escolhem as brocas de acordo com fatores como os tipos de formações encontradas, se a perfuração é direcional ou não, temperatura do poço e se está sendo feito o logging ou não.
 
Broca de Perfuração Gasta
Quando uma broca de perfuração precisa ser trocada, os tubos de perfuração são retirados do poço, até que a toda a coluna de perfuração seja removida. Uma vez trocada a broca, toda a coluna é recolocada no poço e a perfuração continua.
Espero ter, de alguma forma, ajudado na divulgação do conhecimento sobre a Perfuração.
Caso tenham alguma observação, ou até mesmo correção, sintam-se à vontade para comentarem aqui.
Por Rodrigo Cintra

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Fluido de perfuração


 
Fluidos de perfuração são fluidos utilizados durante a perfuração de poços de petróleo, que possuem algumas funções básicas: manter as pressões de formação sob controle; carrear os cascalhos até asuperfície; manter a estabilidade mecânica do poço; resfriar a broca; transmitir força hidráulica até a broca; manter os cascalhos em suspensão quando sem circulação; entre outros. Também são conhecidos como lama de perfuração.
Tipos de fluido de perfuração
Podem ser base águaóleo ou sintéticos.
Fluidos à base de base água:
§  Convencionais: são basicamente constituídos de água (industrial, água do mar e salmoura), bentonita (argila ativada), controladores de pH e adensantes. São fluidos que apresentam baixíssimo preço de produção sendo amplamente utilizados durante as fases iniciais de perfuração (Spud Mud). Dados os componentes utilizados, estes fluidos apresentam baixa toxicidade podendo ser descartados sem problemas em operações offshore. Contudo, em operações onshore o descarte fica limitado a várias condições sendo a principal a necessidade de atender as regulações ambientais de descarte de efluentes.
§  Poliméricos: constituídos basicamente de água (industrial, água do mar e salmoura), polímeros (viscosificantes, redutores de filtrado, inibidores de argila, encapsuladores) e adensantes.
Fluidos à base de óleo (Oil-Based Mud - OBM): são aqueles cujo fluido base é um produto de petróleo como dieselquerosene ou n-parafinas. Fluidos à base de óleo são utilizados por muitas razões tais como melhor característica de lubricidade, maior inibição de xisto e maior capacidade de limpeza com menor viscosidade. Além disso, também possuem melhor estabilidade a temperaturas elevadas. A escolha pela utilização de fluidos à base de óleo deve levar em consideração aspectos como financeiros e ambientais.
Fluidos de base sintética (Synthetic-Based Fluids - SBM): trata-se de um fluido cuja base principal é um óleo sintético. É o tipo de fluido mais utilizado em plataformas de perfuração offshore, já que possuem propriedades semelhantes à dos fluidos à base de óleo, porém seus vapores apresentam grau de toxicidade inferiores. Isse fato é de grande relevância no caso de manuseio em espaços fechados, como normalmente ocorre em plataformas de perfuração offshore.
A perfuração offshore é hoje, o maior metodo produtor no Brasil. 
Fonte : Wikipédia

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Prazo para pedido de isenção para inscrição nos cursos do Prominp é prorrogado

PROMINP 2012 PROMINP 2012   INSCRIÇÕES, EDITAL, CURSOS 

Foi prorrogado para a próxima quarta-feira (21) o prazo para pedido de isenção da taxa de inscrição no processo seletivo que oferecerá mais de 11 mil vagas em cursos gratuitos de qualificação profissional para o setor de petróleo e gás. Os cursos são oferecidos pelo Prominp - Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural.
 
 
Pode solicitar isenção da taxa quem tiver Número de Identificação Social (NIS) e comprovar renda familiar mensal de até três salários mínimos. Os pedidos devem ser feitos no ato da inscrição no processo seletivo, através do site do Prominp (www.prominp.com.br). Não há necessidade de envio de documentos para solicitar a isenção, basta inserir no formulário eletrônico as seguintes informações: a) Número de Identificação Social (NIS) no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal - CadÚnico, nos termos do Decreto nº 6.135/2007;  b) comprovação de que é membro de “família de baixa renda”, ou seja, que possui renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo, ou que possui renda familiar mensal de até três salários mínimos (Decreto nº 6.135/2007).
 
 
Para aqueles que não atenderem os critérios de isentos, a taxa é de R$ 25,00 para candidatos a cursos de nível básico; R$ 42,00 para níveis médio e técnico, e R$ 63,00 para as categorias de nível superior. O processo seletivo do Prominp encerrará o período geral de inscrições em 12 de abril.
 
 
Prazos para deferimento
 
 
O simples preenchimento dos dados do pedido de isenção não garante que o candidato fique isento do pagamento da taxa de inscrição. As informações serão submetidas à analise da Fundação Cesgranrio, entidade responsável pela organização do processo seletivo. A relação dos candidatos que tiverem o pedido deferido será divulgada em 3 de abril, nos sites da Cesgranrio e  do Prominp. Nos dias 3 e 4 de abril, os que não concordarem com a avaliação poderão pedir nova análise. Em 10 de abril, será publicada a relação final dos pedidos de isenção de taxa deferidos. A partir desta data, o pagamento da taxa se tornará condição obrigatória para que a inscrição seja aceita como válida.  
 
 
Postos de inscrição
 
Serão oferecidas 11.671 vagas, em 14 estados, para cursos gratuitos em categorias profissionais de níveis básico, médio, técnico e superior. Para concorrer a uma das vagas oferecidas, o candidato deve ter idade igual ou superior a 18 anos, além de preencher os pré-requisitos do curso desejado. 
 
 
As inscrições para os cursos gratuitos do Prominp deverão ser feitas pela internet. Quem não tiver acesso a computador poderá se inscrever nos postos mencionados no edital.
 
 
Para esclarecimento de dúvidas sobre o edital, o candidato deverá entrar em contato com a Fundação Cesgranrio, das 9 às 17 horas, no telefone 0800 701 2028 ou por e-mail (prominp@cesgranrio.org.br). Nos demais casos, a consulta deve ser encaminhada através da seção ‘Fale Conosco’ do portal do Prominp (www.prominp.com.br).


Fonte : TN Petróleo
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EVENTO - Pré-Sal Brasil 2012 - 3° Congresso Internacional & Exposição


Pré-Sal Brasil Congresso Internacional e Exposição 2012 
04 a 06 de Junho de 2012 |Rio de Janeiro | Windsor Barra Hotel

O Pré-Sal Brazil Congress chega em sua 3ª edição mais executivo do que nunca. Em um contexto de continuidade política e novas descobertas, o Pré-Sal Brasil se consolida como o principal encontro de líderes para falar exclusivamente de negócios no Pré-Sal.

Para maiores informações acesse: http://www.presaltbrazilcongress.com.br
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Seadrill encomenda construção de navios sonda na Coreia do Sul

 

O Estaleiro sul-coreano Samsung Heavy Industries irá construir dois navios sonda de perfuração para a Seadrill, empresa norueguesa, no valor de US$ 1,1 bilhão. As embarcações serão entregues até o final de agosto de 2014.

"Nossa longa relação com a Samsung tem nos dado acesso a projetos de plataformas com qualidade e confiabilidade. Em alinhamento com os valores atraentes dos estaleiros, criou-se uma oportunidade para continuar a construir novas sondas e alavancar financeiramente o crescimento orgânico da Seadrill", disse o presidente da companhia, Mr. Fredriksen. "Os navios de perfuração são baseados em projetos similares aos três anteriores navios sonda com dupla operação que a Seadrill encomendou à Samsung no final de 2010 e início de 2011, porém com lâmina d'água maior. Também possuem maior capacidade operacional, técnica e de infra estrutura interna.", completou.

Os navios-sonda de posicionamento dinâmico terão uma capacidade de carga de 1.250 toneladas e uma capacidade de profundidade de até 4 mil metros, e terão como alvo as operações no Brasil, Golfo do México, África Ocidental e Oriental. De acordo com informações, eles serão equipados com configurações diversas relacionadas ao Blow Out Preventer (BOP) e com capacidade de armazenamento e manuseio de um BOP alternativo. "O crescimento da demanda de novas sondas tem sido particularmente forte nos EUA, Brasil e Africa", disse Mr. Fredriksen.

O foco da indústria é cada vez maior em segurança após o acidente ocorrido em Macondo (Deepwater Horizon vazamento de óleo ao longo da costa dos EUA). A indústria tem requisitado plataformas de maior especificação e controle, assim o período e tempo de perfuração aumentou em cada poço, devido a complexidade dos mesmos. Com base neste desenvolvimento, e análise do mercado de perfuração, a Seadrill concluiu que a tendência da falta de disponibilidade de plataformas no mercado de águas profundas já é um gargalo até que a demanda seja atendida com a inserção de novas sondas.

Fonte: TN Petróleo
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EVENTO - RIO GAS FORUM

Rio Gas Forum banner
 O evento traz novo programa que vai explorar as oportunidades na cadeia de valor, incorporar temas relacionados com a exploração e produção petrolífera na agenda, com especial atenção para as atividades do pré-sal.
Data: 
 20/03/2012 - 08:00 - 22/03/2012 - 17:00
Cidade: 
 Rio de Janeiro
Local: 
 Avenida Atlântica, n° 1702 - Copacabana
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China amplia fatia no petróleo do Brasil



BRASÍLIA. De bloco em bloco, o petróleo do Brasil está ficando menos nosso e cada vez mais chinês. Desde 2010, a China investiu por aqui US$ 15 bilhões nesse setor, segundo a consultoria Dealogic. A principal estratégia asiática é comprar participações em empresas já atuantes para assegurar fornecimento ao país. Segundo a Agência Internacional de Energia, a China se tornará em breve o maior consumidor mundial de petróleo, dado o interesse por carros da sua crescente classe média.
Nos últimos anos, as estatais chinesas já investiram US$ 4,8 bilhões na aquisição da Petrogal Brasil (de origem portuguesa), US$ 7,1 bilhões em 40% da Repsol Brasil (espanhola) e US$ 3,07 bilhões para ser parceira da Statoil (norueguesa) no campo de Peregrino. Os chineses também têm parcerias com a própria Petrobras no Pará e no Maranhão. São exemplos de negócios que estão levando a China a um papel protagonista na exploração do petróleo brasileiro.
A compra de petroleiras aqui segue o ritmo da disparada no volume de exportações de petróleo bruto do Brasil para a China. O valor total exportado em petróleo saltou de US$ 210 milhões em 2004 para US$ 4,8 bilhões no ano passado, crescimento de mais de 20 vezes, bem acima da alta de cerca de 100% do barril de óleo no período.
Apesar de receber US$ 16 de US$ 100 de investimentos chineses no setor desde 2010, o Brasil não é o único alvo desses recursos. A estratégia adotada aqui é similar àquela empregada no Canadá, onde os chineses já investiram outros US$ 11 bilhões desde 2010, e nos EUA (US$ 6 bilhões), segundo dados da Dealogic. Esse movimento nos EUA e no Brasil foi liderado pela Sinopec, que aqui se associou à Repsol.
No fim de fevereiro, a Repsol Sinopec anunciou uma grande descoberta de petróleo na Bacia de Campos. O poço Pão de Açúcar, segundo a empresa, apresenta um reservatório com espessura de 500 metros, um dos maiores já descobertos no país.
Procurada pelo GLOBO, a Sinopec não se manifestou, mas relata em sua página na internet que "é a companhia estrangeira líder em direitos de exploração offshore nas bacias de Santos, Campos e Espírito Santo, uma das maiores áreas de crescimento em reservas de hidrocarbonetos do mundo".
O interesse chinês no petróleo brasileiro ficou claro quando, em 2009, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajou para a China e trouxe do banco de desenvolvimento local, o BNC, um empréstimo de US$ 10 bilhões à Petrobras. O país comunista já antevia ali uma busca insaciável por petróleo da sua população de 1,3 bilhão de pessoas, em boa parte migrando do campo para os centros urbanos.
Em abril do ano passado, o então presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli foi à China assinar acordos com Sinopec e Sinochem, que incluíram troca de conhecimento e parcerias em exploração.
Apesar de ter produção local, hoje a maior parte do petróleo consumido na China vem de fora, de países considerados pouco estáveis, como Irã e Sudão.
O presidente da Câmara Brasil-China, Charles Tang, explica que o país asiático tem que investir aqui para garantir acesso ao petróleo:
- O Brasil é uma fonte desse recurso estratégico para que a China tenha um crescimento sustentado.
Em maio, a Câmara Brasil-China promoverá na província de Guangzhou (Cantão) a 5 Convenção de Águas Profundas e quer levar para lá o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e integrantes da diretoria da Petrobras. A China tem bom potencial de exploração no Mar do Sul.
Os investimentos maciços da China no setor de petróleo não passam despercebidos pelo governo, que acompanha a movimentação, mas não a considera nociva ou predatória quando o assunto é a exploração em si. Mesmo com os riscos de vazamento, como os ocorridos com a Chevron na Bacia de Campos.
- Esses recursos são muito bem-vindos na produção de petróleo. O Brasil é hoje o mercado mais atraente do mundo nesse setor- afirmou uma fonte do Executivo.
Fonte: Yahoo
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RJ: petroleiros protestam por segurança






Petroleiros da Bacia de Campos fizeram manifestação nesta quinta-feira para lembrar os 11 anos do acidente da plataforma P-36, que afundou em março de 2001 e deixou 11 mortos.

De acordo com o Sindipetro-NF (Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense), as manifestações também serviram para chamar a atenção sobre a segurança nas plataformas da Bacia de Campos.

De acordo com o sindicato, desde 1998 foram registrados mais de 1.600 acidentes na Bacia de Campos, que resultaram na morte de 119 trabalhadores. Apenas em 2011, segundo o sindicato, 17 petroleiros morreram devido a acidentes de trabalho em todo o país.

Os protestos ocorreram nos aeroportos de Macaé e Cabo Frio, além do heliporto de Farol de São Tomé, em Campos, que servem de base para o transporte de petroleiros entre o continente e as plataformas.
Fonte:Agência Brasil
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