javascript:; F Petróleo Infonet: 03/16/12

sexta-feira, 16 de março de 2012

Chevron quer suspender produção em Frade após novo vazamento


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A Chevron informou ontem (15) à imprensa, um novo vazamento de petróleo na Bacia de Campos, no Campo Frade, a três quilômetros do poço onde ocorrei em novembro do ano passado, outro incidente envolvendo a petroleira. A americana informou que pediu autorização a ANP para suspender temporariamente as operações de produção em Frade como medida preventiva.
 
"Identificamos um novo e pequeno afloramento de óleo no campo e um rebaixamento do terreno em uma área próxima. Solicitamos à ANP a suspensão para podermos realizar estudo técnico e preparar um estudo complementar para o melhor entendimento da estrutura complexa da área", indicou Rafael Jaen Williamson, diretor de assuntos corporativos da Chevron.
 
O executivo informou que o afloramento é de pequenas gotas, onde até agora já foram coletados cinco litros de óleo. Ele disse que já foram colocados três dispositivos de contenção e que a empresa esta monitorando.
 
Williamson explicou que a descoberta da mancha aconteceu no dia 4 deste mês e só na última terça-feira (13) os técnicos da Chevron descobriram sua origem, uma fissura de 800 metros de comprimento, e notificaram a ANP.
 
Questionado sobre uma possível revisão dos planos de investimento da companhia no país, o diretor reiterou: "Continuamos com nossa estratégia no Brasil. A paralisação de nossas operações deve ser de alguns meses".
 
A produção total do Campo Frade é de 61.500 barris por dia. A Chevron é operadora com 51,74% de participação, a Petrobras com 30% e a Frade Japão Petróleo Ltda, com 18,26%.

Fonte: TN Petróleo
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Recrutamento Schlumberger UFF

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Cinco dicas essenciais para dinâmicas de grupo

Cinco dicas essenciais para dinâmicas de grupo

Em um processo de recrutamento e seleção, o momento da interação e desenvolvimento de atividades entre os candidatos pode ser considerado vital. O profissional pode ganhar muitos pontos, como também pode findar seu destino na vaga almejada, dependendo do seu desempenho. Conversamos com especialistas no assunto que indicam comportamentos e atitudes ideais para se dar bem nas dinâmicas. Confira!

1-Autenticidade:

“O candidato deve procurar ser ele mesmo. Não é o que fala mais na dinâmica que provavelmente se destacará. O profissional deve se comportar naturalmente, como ele agiria se estivesse em uma situação de trabalho normal. Tentar se moldar de maneira forçada no perfil da vaga ou empresa também não funciona, pois a verdade aparecerá depois”, aponta Jonas Kafka – diretor da Holden, consultoria de RH.

2-Participação efetiva:

“Os recrutadores esperam que o candidato seja participativo. Ele deve tentar colaborar com o grupo e contribuir com o bom andamento da dinâmica. Nas atividades, mostrar confiança e seguir exatamente o que foi sugerido é o mais adequado”, relata Jonas.

3-Postura:

“O candidato precisa chegar no horário agendado, sem atrasos e saber quem deve procurar. Usar roupas sociais e discretas e desligar o telefone celular ou qualquer outro aparelho eletrônico que possa interferir. Evitar ficar de braços cruzados ou sentado, com o corpo inclinado para trás, o que pode demonstrar falta de interesse. Não falar mal de antigos chefes e/ou empresas”, indica Daniella Correa, consultora de Recursos Humanos da Catho Online.

4-Comunicação:

“O candidato deve ter muito cuidado com o vocabulário e evitar gírias, erros de pronúncia e palavrões. Deve ser objetivo e claro e evitar falar alto ou baixo demais”, alerta Daniella.

5-Atenção:

“Como o candidato não sabe quais serão as características a serem examinadas, a questão não é se destacar ou não, mas obviamente manifestar as características desejadas no processo, e ser objetivo e atencioso na abordagem do assunto e das pessoas”, conta Mariá Giuliese, diretora executiva da Lens & Minarelli, consultoria especializada em outplacement e aconselhamento de carreira.


Fonte: Portal Carreira & Sucesso 

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Como desempenhar um bom papel na entrevista em inglês

Como desempenhar um bom papel na entrevista em inglês

Não é novidade para ninguém que o universo corporativo adotou o inglês como língua global. Atualmente, a necessidade cada vez maior do profissional ter o domínio da língua inglesa se deve a dois principais fatores: inúmeras multinacionais migrarem para o Brasil e o grande volume de profissionais estrangeiros sendo chamados pelas empresas do país. Para recrutar pessoas que saibam interagir neste novo contexto, a entrevista em inglês se destaca como fator importante nos processos seletivos.

De acordo com a pesquisa “A Contratação, a Demissão e a Carreira dos Executivos Brasileiros”, realizada pela Catho Online com mais de 46 mil respondentes, a língua inglesa é a principal do mercado, uma vez que 80% das entrevistas em língua estrangeira são realizadas em inglês. Porém, apenas 11% dos candidatos conseguem se comunicar sem dificuldades neste idioma, e destes, apenas 3,4% conseguem falar e entender fluentemente sobre qualquer assunto. “O maior problema em uma entrevista deste tipo é o despreparo. O grande segredo é treinar e antecipar situações antes do teste definitivo. É preciso conhecer também sobre a empresa e a posição que vai ocupar, e saber qual a necessidade de conhecer a língua estrangeira para a vaga”, explica Julio De Angeli, Vice-Presidente da Ef Englishtown para Europa e Américas.
Foi-se o tempo em que dominar o inglês era premissa apenas para cargos de gestão. Hoje, a exigência do idioma está mais abrangente para funções que antes não pediam esta competência. Analistas e assistentes que trabalham em áreas como as de finança, contabilidade e marketing, por exemplo, necessitam do conhecimento no idioma estrangeiro, pois, muitas vezes, se reportam às matrizes das organizações, tendo que enviar relatórios, preparar apresentações e se comunicar, essencialmente, com outros setores no exterior.
Segundo Augusto Rocha, diretor da Outliers Language Boutique e coach de inglês para executivos, há como o candidato ter um bom desempenho na entrevista, mesmo não dominando o idioma: “Ele pode se preparar bem e melhorar seu desempenho. É claro que não vai ‘fazer milagre’ em um curto período de estudo. Mas, se tiver um conhecimento básico, deve fazer um trabalho de tentar antever possíveis perguntas na hora da entrevista, treinar pronúncias e preparar um roteiro sobre o quê e como vai falar sobre si”. Ainda para o coach, a questão da preparação é fundamental para evitar o nervosismo, recorrente nesta situação – ainda mais se o candidato não pratica habitualmente o idioma. “O indicado é se preparar bem para conquistar autoconfiança e não ficar sem respostas quando indagado pelo selecionador”.

Avaliação da empresa

Mas não depende só do profissional. Existem organizações que falham bastante ao avaliar o inglês do pretendente à vaga. Muitas possuem seus modelos de entrevista já estruturados e engessados, e acabam não adaptando cada avaliação para a demanda e rotina que o candidato desempenharia na sua rotina de trabalho. Para Rocha, ainda não são muitas entrevistas que possuem perguntas bem específicas e técnicas para avaliar o indivíduo. “Um exemplo é se a pessoa precisará do inglês só para escrever relatórios, porém o teste avalia outras habilidades de comunicação que talvez não sejam demandas no dia a dia”, conta.

Dicas

Muitos se preocupam em “como” dizer, quando deveriam se atentar essencialmente no conteúdo da conversa. É menos importante citar palavras com sotaque e entonação perfeitos, pois o que vai importar ao recrutador é saber se expressar e desenvolver ideias.
De Angeli diz que as principais perguntas em uma seleção em inglês são as mesmas que seriam feitas no português. As questões serão sobre objetivos, expectativas, metas e trajetória de carreira. “Quando fui submetido a uma entrevista em inglês, treinei mais de 400 possíveis perguntas com um professor nativo”, relata.


Fonte:  Portal Carreira & Sucesso 
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Caterpillar lança novos geradores que atenderão embarcações e plataformas do pré-sal


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A Caterpillar lançou nacionalmente, na última quarta-feira (14), o grupo de geradores série 3500 de propulsão diesel elétrica, com potências que variam de 1360 a 2250 ekW. A solenidade de lançamento, que aconteceu na fábrica da companhia, em Piracicaba, São Paulo, reuniu representantes de empresas, portos e estaleiros, além de autoridades como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o prefeito de Piracicaba, Barjas Negri, o deputado federal, Antônio Carlos de Mendes Thame e o deputado estadual Roberto Moraes.

O evento marcou a entrega dos primeiros grupos de geradores, e de acordo com o presidente da Carterpillar Brasil, Luiz Carlos Calil, também oficializou o investimento de R$ 180 milhões em São Paulo, com a modernização da planta de Piracicaba, valor que chegará a "R$ 200 milhões até o final de 2012".

"A indústria de petróleo e gás vai dar um novo impulso para a indústria paulista", afirmou o governador, Geraldo Alckmin. "Já temos gás do pré-sal correndo no gasoduto de São Paulo ao Rio de Janeiro, e isso é mais um motivo de comemoração", completou. O governador também afirmou que a pauta do governo prevê que a hidrovia Tietê-Paraná chegue até Piracicaba, o que desafogará a malha rodoviária.

A nova família de geradores da Caterpillar será totalmente voltada para o mercado nacional, e sua aplicação é em rebocadores, armadores, embarcações de carga e plataformas petrolíferas offshore.

"Nossa capacidade máxima de produção, que inicialmente é de um turno, é de 250 unidades por ano. Não estamos fechados para exportar essas máquinas, mas nosso foco principal é atender as demandas da Petrobras no pré-sal", afirmou o gerente de Vendas da empresa para o Brasil, Carlos Roberto Lima.

A nova série é a única do mercado que possui conteúdo nacional de 64%. "Essa tecnologia que estamos desenvolvendo aqui é a mesma que a empresa utiliza no mercado global. É eficiente, com sistema eletrônico e baixa emissão. Ela atende aos nossos parceiros e clientes do setor marítimo e de petróleo pelo conteúdo nacional, que está acima de 60%", afirmou Luiz Pustiglione, MEC e gerente territorial para navegação interior e Costa Leste da América.

"Os componentes nacionalizados incluem a grande parte estrutural, onde o motor e geradores estão localizados. O gerador é da VEG, uma importante fornecedora brasileira parceira da empresa. Existem outros componentes que também vêm do Brasil, além disso a montagem e testes, comissionamento e serviços dos revendedores, desde a embarcação são feitos aqui", afirmou o gerente de Produtos do segmento marítmo da Caterpillar, David Dunlevy.

"Embora o produto Caterpillar seja integrado, em torno de 40% das máquinas e equipamentos que produzimos nesta fábrica são atendidas por motores com significativa nacionalização" disse o presidente da Caterpillar Brasil, Luiz Carlos Calil, complementando que a empresa trabalha "progressivamente para aumentar o índice de nacionalização dos produtos".

A empresa aumentou em 5% a quantidade de mão de obra na fábrica de Piracicaba, onde há dez anos tinha entre dois mil e dois mil e quinhentos funconários. Com o crescimento da produção dos produtos, atualmente a planta agrega cerca de seis mil funcionários. "Eu prefiro tratar Piracicaba como uma unidade com város potenciais de crescimento. É evidente que com o pré-sal, algumas iniciativas e estudos que estamos desenvolvendo, tudo dependerá da demanda, certamente estaremos aumentando a mão de obra aqui. Outros produtos relacionados com a área petrolífera trazem um grau maior de dificuldade para conteúdo local, mas são trabalhos que terão acordos para viabilizar essa progressão", afirmou Calil.

De acordo com os executivos, os geradores já estão sendo vendidos para os principais clientes - nacionais e internacionais - que prestam serviços para a exploração do pré-sal, além de estaleiros, armadores e portos. Os distribuidores, que operam no Brasil, trabalham através das licitações que acontecem no mercado. "Hoje, em média, a Petrobras lança duas licitações para o setor marítimo por ano, basicamente para embarcações do tipo OSV, que engloba a gama de exploração do pré-sal. Ela [a Petrobras] não é o cliente final, mas é quem gerencia a demanda por esse tipo de produto para exploração do pré-sal nacional. Também atendemos a demanda do pós-sal, plataformas, rebocadores portuários e cargueiros", disse Lima.

Para cada embarcação há uma demanda diferente de quantidade de geradores. As plataformas de exploração de petróleo, por exemplo, que exigem máquinas maiores, necessitam um número que parte de oito motores; já embarcações de apoio offshore, do tipo PSV, necessitam de quatro unidades por embarcação; rebocadores necessitam de dois ou quatro produtos, depende do projeto.

De acordo com o presidente da Caterpillar para o Brasil, a empresa está preparada para concorrências, inclusive a chinesa, mantendo uma estratégia de diferenciação dos produtos, que passa pelo desenho da manufatura, trabalho na cadeia de fornecimento e desenvolvimento de novos fornecedores, o que eleva as possibilidades de competição. "Estamos totalmente preparados para concorrencias. E apesar de não haver muita concorrência no mercado de motores, estamos presentes na Ásia, com 17 fábricas na China, além de vendemos para estaleiros chineses. Também desenvolvemos projetos para o Canal do Panamá e outros projetos mundiais", afirmou, completando que 70% das oportunidades de negócios da empresa estão em países emergentes.

Fonte: TN Petróleo

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HRT descobre gás na Bacia do Solimões

 

A  HRT anunciou ontem que sua subsidiária HRT O&G encaminhou uma notificação à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), sobre a descoberta de gás no poço 1-HRT-5-AM. 
 

Com base em dados de perfilagem, indícios de amostra de calha, detectores de gás e testes de formação a cabo foram constatados reservatórios com dois intervalos portadores de gás na Formação Juruá, com espessura liquida de 14,4 metros, ambos com boa porosidade e permeabilidade.
 

“O sucesso deste poço exploratório confirma a existência de um  trend estrutural com mais de 90 km de extensão, localizado a 20 km ao sul do complexo de campos de Juruá (concessões pertencentes à Petrobras). A descoberta revelou a possibilidade da existência de uma nova província gasífera nos blocos SOL-T-191, 192, 169 e no sudoeste do bloco 170, reafirmando a vocação para gás nas áreas a oeste das concessões que a HRT O&G detém na Bacia do Solimões. Este é mais um marco importante na Bacia do Solimões, no panorama energético da Amazônia e, sem dúvida, na nossa história.”  comentou Marcio Rocha Mello, diretor presidente da HRT.
 

Iniciada em 27 de dezembro de 2011, a perfuração alcançou a profundidade final de 2.962 metros, atingindo rochas sedimentares pré-Devonianas. O poço está em fase de avaliação e será revestido para a realização de testes de formação, visando caracterizar o potencial de produção dos reservatórios.
 

O poço 1-HRT-5-AM está localizado no município de Tefé, Estado do Amazonas, e foi perfurado pela sonda QG-VIII, da Queiroz Galvão.

Fonte:TN Petróleo
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Chevron tem novo vazamento e é autuada pela ANP


Chevron tem novo vazamento e é autuada pela ANP

RIO DE JANEIRO, A Chevron identificou nova fonte de vazamento de petróleo no campo de Frade, na Bacia de Campos (RJ) nesta quinta-feira, e foi atuada mais uma vez pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) por não adotar medidas para evitar novo incidente.
A região é a mesma onde as atividades exploratórias da empresa norte-americana já haviam causado um derramento em novembro do ano passado, informaram a empresa e o órgão regulador brasileiro nesta quinta-feira.
A Chevron Brasil, confirmou por nota que identificou o novo vazamento durante monitoramento do Campo de Frade. A empresa informou, no entanto, que apenas “algumas pequenas bolhas foram vistas na superfície” nesta quinta-feira.
A empresa informou que “dispositivos de contenção foram imediatamente instalados para coletar gotas, pouco frequentes… a Chevron Brasil está investigando a ocorrência”.
ANP
O novo vazamento deve estar vindo de fissuras no fundo do mar e não do poço da Chevron que foi abandonado após o acidente ocorrido em novembro, afirmou à Reuters a assessoria de imprensa do órgão regulador brasileiro.
A ANP ainda não informou o volume do óleo que vazou no local, mas pondera que deve ser uma pequena quantidade, dado o tamanho da mancha que surgiu na região.
Após a confirmação do vazamento, a ANP voltou a autuar a petroleira, informando que a empresa não havia atendido notificação da agência na apresentação de medidas necessárias para evitar novo vazamento por fissuras no fundo do oceano.
QUESTÃO DE MESES
A companhia pediu à agência reguladora para suspender temporariamente as operações em Campo de Frade.
Em entrevista coletiva, um executivo da companhia disse nesta quinta-feira que espera que a suspensão das operações no Campo de Frade, na Bacia de Campos (RJ), seja uma “questão de meses”.
A Chevron, porém, não alterou nenhum plano de investimento no Brasil, afirmou Rafael Jaen Williamson, diretor de assuntos corporativos da companhia norte-americana.
A assessoria de imprensa da ANP informou que a agência vai verificar se a Chevron cumpriu adequadamente todos os procedimentos de cimentação do poço onde houve vazamento.
Fonte: Reuters Por (Sabrina Lorenzi e Jeb Blount)
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Santos teme ‘invasão estrangeira’ no pré-sal



Na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, estrangeiros ocuparam diversas vagas de trabalho no setor de petróleo
"As vagas no setor do pré-sal são promissoras, porém, é preciso ter cuidado para que essas vagas não sejam destinadas para pessoas de outras cidades e até mesmo de outro país como ocorreu na Bacia de Campos. O que ocorreu lá foi uma invasão de estrangeiros e os brasileiros ficaram no centro da pobreza". A afirmação é do coordenador da pós-graduação e coordenador adjunto do curso de Engenharia de Petróleo da Unisanta, Áureo Pasqualeto.
Segundo ele, Santos e região precisam se movimentar para que o mesmo não ocorra por aqui. "O pré-sal vai trazer uma grande riqueza, mas é preciso qualificação em todos os setores".
“Como não há acordo entre a Petrobras e as terceirizadas para contratar um percentual de trabalhadores da região, grande parte do pessoal que foi para a Bacia de Campos é de outras cidades e de outros países", confirmou o secretário geral do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro, Emanuel Cancela.
O coordenador geral do Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista (Sindipetro-LP), Ademir Parrela, garante que o mesmo já está ocorrendo na Bacia de Santos. “Hoje, nós temos18 plataformas na Bacia de Santos e 80% desses trabalhadores são de fora da nossa região. Tem algumas plataformas que mais de 60% dos trabalhadores são estrangeiros. Muitos deles são filipinos, americanos e holandeses".
Fonte: Band
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11 campos de petróleo começaram a produzir em 2011



Além de Mexilhão, no mar, dez áreas de exploração em terra entraram em atividade
O Brasil iniciou a exploração comercial de onze campos de petróleo em 2011, de acordo com o balanço da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2). Além do campo marítimo de Mexilhão, da Petrobras, na bacia de Santos, dez são campos terrestres na bacia Potiguar, Sergipe-Alagoas e Espírito Santo. Na área de exploração e produção de óleo e gás, 16 obras monitoradas pelo PAC foram concluídas (veja quadro), assim como 11 em refino e petroquímica e quatro em gás natural.
Ano passado, foram iniciados 236 poços exploratórios (107 em terra e 129 no mar), do Pré e Pós-sal, dos quais 151 foram concluídos. Houve ainda a perfuração do primeiro poço na área da Cessão Onerosa que confirmou o potencial do campo de Franco; e a declaração de comercialidade de Sapinhoá (antiga área de Guará), no Pré-sal da bacia de Santos, com um volume de óleo recuperável estimado em 2,1 bilhões de barris de óleo equivalente.
Os investimentos em exploração, em 2011, resultaram na identificação de óleo de boa qualidade nos poços de Carioca Nordeste, Macunaíma, Iara e Abaré, assim como novas acumulações no campo de Sapinhoá e no poço exploratório Tinguá, todos no Pré-sal da bacia de Santos.
Também foram feitas descobertas no Pré-sal da bacia de Campos, no campo de Albacora e nos poços exploratórios de Gávea e Pão de Açúcar.
No Pós-sal, nos poços exploratórios de Quindim, Pé de Moleque e Brigadeiro, na Bacia do Espírito Santo, e na confirmação do potencial do poço de Barra, em Sergipe Mar.

Fonte: Pantanal News - Governo Federal
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Quer o Brasil companias estrangeiras na área do pré-sal?



A pergunta foi feita pela revista inglesa The Economist, após a punição da Agência Nacional do Petróleo (ANP) à americana Chevron, de não mais poder abrir poços no Brasil: o país quer ou não estrangeiros no pré-sal? A norte-americana Forbes comentou que o impacto do vazamento havia sido mínimo e o rigor do governo, excessivo. Em recente palestra, Raphael Vianna, de CRT Advogados, tratou de mostrar questões sobre a responsabilidade dos empresários na operação de navios e de plataformas. Pareceu dizer que uma coisa é dirigir um carro de casa ao escritório e outra é conduzir um navio pelo Triângulo das Bermudas ou operar uma plataforma em mar revolto.
Especificamente sobre a responsabilidade do armador, Vianna lembrou tratar-se de engenho flutuante, com exercício habitual em águas marítimas, com aptidão a enfrentar riscos do mar e com autonomia de condução. Diz Vianna: "O armador faz jus a limitação de responsabilidade, pois desenvolve atividades em ambiente que oferece muitos riscos". Em relação a plataformas, cita que, em 1988, na Escócia, acidente na Piper Alpha gerou 167 mortes. Em seguida, abordou o caso da BP no Golfo do México, com liberação de 4,9 milhões de barris, dos quais 10% foram para a costa, atingindo 1.600 km de praias. No Brasil, o vazamento da Chevron foi de 3 mil barris e não chegou às praias. Diante da punição da ANP à Chevron, Vianna questiona se o Brasil realmente quer estrangeiros no pré-sal. O vazamento da Chevron correspondeu a 0,06% do da BP.
Em verdade, não há como o Brasil bancar o pré-sal por conta própria. Até mesmo para encomenda de navios-sonda, a Petrobras foi obrigada a abrir mão de prerrogativas. Em vez de comprar as 28 sondas - cada uma por volta de US$ 700 milhões - cedeu a vez às operadoras Sete Brasil e Ocean Rig, que serão as donas dos equipamentos e as alugarão para a estatal.
A Sete ainda tem participação da Petrobras e do fundo Petros, mas a maioria do capital pertence a outros fundos e a bancos nacionais e até estrangeiros, como Santander. Já a Ocean Rig pertence a um particular: German Eframovich. No caso de plataformas fixas, o povo pensa tratarem-se de unidades verde-e-amarelas, mas cada plataforma na verdade é uma sociedade de propósito específico registrada na Holanda que, invariavelmente conta com financiamento internacional, não se sabe se parcial ou mesmo total.
Um estudo de 2009 da renomada consultoria americana Booz & Co estimou em US$ 650 bilhões os gastos totais para exploração do pré-sal. Diante da descoberta de novos campos, da necessidade de ousadas soluções tecnológicas para extração e transporte a partir de campos distantes 300 km da costa, da inflação mundial e dos salgados preços cobrados pelos poucos fornecedores mundiais de equipamentos do setor, admite-se que o investimento do pré-sal pode facilmente superar US$ 1 trilhão. E pode subir ainda mais, com a necessidade de maior prevenção contra desastres ambientais.
É uma quantia fantástica, que, como no caso dos navios-sonda ou das plataformas, inevitavelmente irá contar com dinheiro externo, seja através de empréstimos diretos ou de participação nos empreendimentos. Portanto, Palácio do Planalto, ANP, Ministério de Minas e Energia e Petrobras devem traçar um planejamento para o pré-sal com os pés no chão e manter uma política séria em relação aos estrangeiros, pois eles já participam e certamente vão participar ainda mais da exploração do pré-sal, seja na exploração direta ou, no mínimo, no financiamento das operações.
Fonte: Sérgio Barreto Motta
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