javascript:; F Petróleo Infonet: 02/27/12

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Technip firma contrato com a Petrobras para fornecimento de soluções tecnológicas



Technip e Petrobras firmaram um contrato de desenvolvimento de soluções tecnológicas para os campos de Guará e Lula Nordeste, no pré-sal da Bacia de Santos, em lâmina d'água de 2.250 metros.

O contrato prevê a fabricação de 24 quilômetros de linhas flexíveis de injeção de gás de 6 polegadas, classificado para 552 bar (7.850 £ força por polegada quadrada). As linhas de injeção serão usadas para reinjeção do gás produzido no reservatório, de acordo com as novas regulamentações ambientais do Brasil.

Os dutos serão fabricados na Technip do Brasil e entregues em dois lotes, o primeiro em 2012 e o segundo no primeiro trimestre de 2013.

"Esta solução inovadora desenvolvida pela nossos tecnicos franceses e brasileiros de P&D leva a Technip a atender aos requisitos de corrosão e fadiga, o que aumentou com a evolução dos campos do pré-sal. O nosso sucesso neste projeto demonstra a posição da tecnologia Teta Clip que resiste à alta pressão interna destes dutos. Esta solução justifica nossos investimentos na construção de nossa nova planta de flexíveis no Superporto de Açu, em São João da Barra, no norte do Rio de Janeiro, que será capaz de fabricar este tipo de produtos high-end", declarou o vice-presidente executivo e COO Subsea da Technip, Frédéric Delormel.


Fonte: TN Petróleo
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ANP estima que 4 bacias tenham potencial petrolífero no Maranhão



 

 Na 11ª Rodada de Licitações, a ser realizada em maio, a Bacia do Parnaíba deverá ser uma das mais disputadas pela qualidade esperada do óleo e do gás; no estado, há ainda as bacias Barreirinhas, Pará-Maranhão e São Luís.
 
O mapa do potencial petrolífero maranhense está situado nas bacias sedimentares do Parnaíba, Pará-Maranhão, Barreirinhas e São Luís. Após a descoberta do gás em Santo Antonio dos Lopes e Capinzal do Norte, o estado é visto como nova fronteira de exploração, despertando o interesse de grandes investidores, como Petrobras e OGX.

Dessas quatro bacias, a do Parnaíba (terrestre) é a que chama mais atenção pela grande reserva de gás natural descoberta, com a perspectiva também de se encontrar óleo. O potencial da área é uma das apostas da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que já a vê como uma das mais disputadas na 11ª Rodada de Licitações de Blocos Exploratórios a ser realizada este ano.

Essa é a expectativa do diretor da ANP, Allan Kardec Duailibe, ao informar que o início do processo da 11ª Rodada de Licitações está previsto para maio. "A descoberta do gás valorizou muito a bacia. Por isso, entendemos que deve ser uma das mais disputadas pela qualidade esperada de óleo e gás", ressaltou.

De acordo com definição do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), para a 11ª Rodada de Licitações, serão ofertados 20 blocos em terra na Bacia do Parnaíba, perfazendo uma área de cerca de 59.860 km², com bônus mínimo previsto de R$ 5 milhões.

Segundo informações da ANP, atualmente, há 10 blocos exploratórios sob concessão na Bacia do Parnaíba, em área maranhense, dos quais oito são operados pela OGX, do empresário Eike Batista, um pela Petrobras e um pela empresa BP.

Das três empresas, só a OGX fez perfurações na área, um total de 10 poços explorados, que resultaram em uma campanha positiva com a descoberta de gás natural e declaração de comercialidade nos campos Gavião Real (em Santo Antonio do Lopes) e Gavião Azul (em Capinzal do Norte).

Estudos - O potencial da Bacia do Parnaíba também despertou um interesse maior da própria ANP em realizar estudos de geologia e geofísica. Este mês foram iniciados serviços de aquisição e processamento de 42 mil pontos de tiro de sísmica de reflexão bidimensional terrestre, com aquisição de 10.500 estações de aquisição gravimétrica e magnetométrica associadas.

Bacias do Pará-Maranhão e Barreirinhas estão no leilão

Expectativa é de que seja encontrado óleo leve nas duas áreas, permitindo a exploração de produtos mais nobres, como o diesel

Além da Bacia do Parnaíba, na 11ª Rodada de Licitações, haverá a oferta nas bacias marítimas Pará-Maranhão e Barreirinhas, totalizando oito e 26 blocos, respectivamente, conforme aprovado pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

Na Bacia Pará-Maranhão, considerada nova fronteira petrolífera localizada na porção norte da plataforma continental brasileira (Margem Equatorial), na costa dos estados do Pará e Maranhão, os oito blocos ofertados abrangem uma área total de 6.154 km², com bônus mínimo previsto de R$ 8 milhões. Já na bacia marítima de Barreirinhas, os 26 blocos no mar totalizam 13.073 km², com bônus mínimo previsto de R$ 23 milhões.

"Nessas duas bacias, há uma expectativa de se encontrar óleo leve, o que vai permitir se tirar produtos mais nobres, como o diesel", observou Allan Kardec.

Contabilizando Parnaíba, Pará-Maranhão e Barreirinhas, o estado terá a participação de 54 dos 174 blocos a serem ofertados em nove bacias na 11ª Rodada de Licitações.

Embora tenha ficado de fora da 11ª Rodada, a Bacia do São Luís, localizada ao norte do estado, limitada ao sul pela Bacia do Parnaíba, possui, segundo a ANP, potencial petrolífero promissor. A área, que está contemplada no Plano Plurianual (PPA) de Estudos de Geologia e Geofísica da Agência, já recebeu investimento de R$ 1,6 milhão em levantamentos aerogeofísico e geoquímico e em processamento de dados sísmicos antigos.
No Plano Plurianual da ANP está previsto investimento de R$ 50 milhões na perfuração de um poço estratigráfico na Bacia do São Luís. Os dados deverão ser utilizados em programações exploratórias posteriores ou estudos específicos.


Bacias no Maranhão que serão licitadas na 11ª Rodada

Parnaíba - Serão ofertados 20 blocos em terra, com bônus mínimo previsto de R$ 5 milhões.

A Bacia do Parnaíba localiza-se na porção nordeste do Brasil e abrange uma área aproximada de 680.000 km², distribuídos pelos estados do Maranhão, Piauí, Tocantins e pequena parte pelos estados do Pará, Ceará e Bahia. A área ofertada nesta 11ª Rodada consiste em 20 blocos perfazendo uma área de cerca de 59.860 km². A Bacia do Parnaíba é classificada como Nova Fronteira. Os blocos do setor localizado no estado do Piauí apresentam cerca de 1.500 km de linhas sísmicas 2D que foram adquiridas com verba do PAC e evidenciam estruturas com grande potencial para acumulações nesta região, corroborando o potencial para gás que vem sendo diagnosticado nos blocos licitados da 9ª Rodada.

Pará-Maranhão - Serão ofertados 8 blocos no mar, com área total em oferta de 6.154 km², com bônus mínimo previsto de aproximadamente R$ 8 milhões.

A Bacia do Pará-Maranhão é uma bacia de Nova Fronteira localizada na porção norte da plataforma continental brasileira (Margem Equatorial), na costa dos estados do Pará e Maranhão.

Atualmente estão em concessão 12 blocos exploratórios, totalizando uma área total concedida de 4.102 km². As atividades realizadas na bacia indicam a presença de óleo leve na região.

Barreirinhas - Serão ofertados 26 blocos no mar, total de 13.073 km², com bônus mínimo previsto de R$ 23 milhões.

A Bacia de Barreirinhas é uma bacia de Nova Fronteira situada na Margem Equatorial Brasileira, entre as cidades de Parnaíba (PI) e São Luís (MA). Embora ainda sem descobertas significativas, a Bacia de Barreirinhas apresenta grande potencial petrolífero, pois possui sistema petrolífero ativo comprovado e ocorrência de hidrocarbonetos em vários poços perfurados. Expectativa para petróleo leve e condensado.

Para a 11ª Rodada de Licitações da ANP, propõe-se a oferta de 26 blocos, totalizando uma área de aproximadamente 13.073,97 km², localizados nos setores SBAR-AR2, SBAR-AP1 e SBAR-AP2. Potencial para descoberta de óleo leve. Serão ofertados 26 blocos no mar, com bônus mínimo previsto de aproximadamente R$ 23 milhões.
 
FONTE: O Estado do Maranhão
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Vaga Onshore


Formador/Consultor Sénior - Área de Contratos Internacionais de Petróleo (M/F)


A Companhia Própria, Formação e Consultoria Lda encontra-se a Recrutar um Formador/Consultor Sénior para um Projecto a desenvolver na Área de Contratos Internacionais de Petróleo de acordo com os seguintes requisitos:

Experiência Profissional sólida nas seguintes temáticas:
• Tipos de contratos internacionais de petróleo
• Princípios e termos importantes em todos os contratos
• Governos anfitriões e os objectivos contratados contrato
• Características específicas de diferentes de diferentes tipos de contratos, dividindo a produção
• Contrato de questões operacionais, programas de financiamento do desenvolvimento de petróleo.
• Modelos de contratos
• Produção de gás natural em contratos internacionais
• Oficina de Negociações
• Ética em operações internacionais de petróleo.
- CAP Formador;
- Experiência de Formação em contexto Empresarial na área referenciada superior a 10 anos;
- Disponibilidade para ministrar Formação em horário laboral;

As candidaturas deverão ser enviadas para:

com a Refª Formador Área Jurídica - Especialização em Industria Petrolífera 

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No futuro, exploração de petróleo poderá dispensar plataforma



 A Petrobras está em busca de novos sistemas de produção de petróleo, mais simples e compactos, de custos menores e maior produtividade. Essa combinação é fundamental para exploração cada vez mais distante da costa e em águas ultraprofundas no pré-sal brasileiro. O gerente-executivo do Centro de pesquisas Leopoldo Miguez (Cenpes), da Petrobras, Carlos Tadeu Fraga, disse ao GLOBO que as pesquisas buscam simplificar os sistemas, reduzindo o número de equipamentos em cima das plataformas. O objetivo é instalar verdadeiras fábricas submersas no fundo do mar, com custos menores, produção maior e menos impacto ambiental.
Uma das novidades é o Separador Submerso de Água e Óleo (SSAO). O primeiro equipamento está sendo instalado para testes no Campo de Marlim (Bacia de Campos). Para muitos, é o primeiro passo para se produzir petróleo sem plataforma. O SSAO fica instalado no fundo do mar, e substitui os separadores em cima das plataformas.


A Petrobras duplicou o Cenpes, na Ilha do Fundão, no Rio, para desenvolver tecnologias, principalmente para o pré-sal. Para Carlos Tadeu, é fundamental desenvolver sistemas simples e de menor custo, porque considerando as atuais reservas do pré-sal de 15 bilhões de barris, cada US$ 1 de redução nos custos de exploração, traz economia de US$ 15 bilhões. Em 2011, seus investimentos em P&D foram de US$ 1,3 bilhão, superando a média de US$ 900 milhões nos anos anteriores:
— O metro quadrado mais caro não fica na Avenida Vieira Souto no Rio, ou na Quinta Avenida em Nova York. Fica em cima de uma plataforma. Quanto mais se simplificar processos, maior será a redução de custos.
O SSAO foi desenvolvido para a Petrobras em parceria com a FMC Tecnologies, uma das gigantes fabricantes de equipamentos submarinos para o setor. O primeiro SSAO desenvolvido no novo Centro Tecnológico da FMC, no Parque Tecnológico da Cidade Universitária, fará em breve testes no Campo de Marlim e será conectado a um dos poços da plataforma P-37.
O equipamento pesa 407 toneladas, fica no solo marinho e separará óleo, gás e água. O petróleo, ao sair dos poços, é separado no SSAO e pode ir para um navio-tanque ou oleoduto. O SSAO traria ganhos ambientais ao reduzir emissões de gás carbônico.
— Estamos com o pé no acelerador para fazer uma nova geração de sistemas de produção de petróleo, tendo como meta minimizar (reduzir) tudo que existe em cima do mar (plataforma) — explicou Paulo Couto, vice-presidente de Tecnologia da FMC Technologies, para quem o SSAO pode ser um primeiro passo para produção sem plataformas. — A direção é essa. Mas é difícil saber se no futuro teremos plataformas menores, desabitadas, ou sistemas no fundo do mar e só navios para armazenar petróleo. Está se caminhando para isso.
Tecnologias para reduzir prejuízos ao perfurar poços
Aumentar a produção de forma mais eficiente também é preocupação da Baker Hughes, outra gigante internacional que instalou seu centro tecnológico para toda América Latina no Parque Tecnológico no Fundão.
— Um dos desafios tecnológicos é que a perfuração de um poço no pré-sal consiga atravessar uma camada de sal de dois quilômetros — disse César Muniz, diretor do Centro de P&D da Baker Hughes.
A Petrobras pretende adquirir um veículo autônomo, o Autonomous Underwater Vehicles (AUV), que trafega no fundo do mar com câmaras, comandos à distância, manda imagens e é capaz de fazer intervenções nos equipamentos. Desenvolvido pelo Cenpes, está em testes no pré-sal da Bacia de Santos um equipamento inédito que separa o gás carbônico do gás e o reinjeta nos poços.
Estudar reservatórios é a linha do Centro de Pesquisa e Geoengenharia da Schlumberger, no Parque Tecnológico do Fundão. Com tecnologias avançadas, pode-se evitar que a perfuração de um poço, que custa de US$ 50 milhões a US$ 70 milhões, não seja um tiro certeiro. Hoje, corre-se o risco de esse investimento ir pelo ralo, se o poço estiver seco .



Fonte: Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.
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Repsol Sinopec Brasil anuncia descoberta na Bacia de Campos



A Repsol Sinopec Brasil anunciou nesta segunda-feira (27) uma nova descoberta de petróleo em águas profundas da Bacia de Campos, no litoral do estado do Rio de Janeiro. No novo poço, denominado Pão de Açúcar, foram encontradas duas acumulações de hidrocarbonetos com uma altura total de 500 metros, uma das maiores conhecidas até agora no Brasil.

O poço Pão de Açúcar está localizado no Bloco BM-C-33, em lâmina d’água de 2.800 metros e, segundo as primeiras avaliações, contém um grande potencial de recursos de alta qualidade, com taxas excelentes de fluxo de petróleo. Os testes de produção deram como resultado 5.000 barris de petróleo ao dia de óleo leve e 807.349 metros cúbicos ao dia de gás.

O consórcio é operado pela Repsol Sinopec Brasil (35%), no qual participam a Statoil (35%) e a Petrobras (30%).

A Repsol e seus parceiros neste consórcio prevêem ainda trabalhos adicionais para confirmar a extensão do descobrimento. O novo poço se soma as descobertas de Seat e Gávea, todos eles neste bloco, sendo Gávea, classificado como uma das 10 maiores descobertas do mundo em 2011.

As descobertas ratificam o elevado potencial da Bacia de Campos, que poderia confirmar a existência de um grande núcleo de hidrocarbonetos similar ao existente na Bacia de Santos (SP).


Fonte: TN Petróleo
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Cozinheiro em plataformas petrolíferas


cozinheiro petroleo Cozinheiro em plataformas petrolíferas
Geralmente uma plataforma petrolífera alberga centenas de pessoas a trabalhar a tempo inteiro, e outras a trabalharem apenas algum tempo durante o ano, já que estas plataformas são autênticas cidades em cima do mar.
Essas mesmas pessoas necessitam de se alimentar, e as suas refeições são muito importantes, por isso a importância de um cozinheiro na plataforma é muito alta.
Dada a dimensão das plataformas é necessário recorrer à contratação de vários cozinheiros para que consigam alimentar todos os outros trabalhadores, pelo menos duas vezes por dia, por isso a profissão de cozinheiro é muito valorizada nas plataformas.
Se possui o curso de cozinha, tem gosto em trabalhar nestes sítios e não tem problemas em cozinhar para centenas de pessoas diariamente, então esta é uma óptima oportunidade para si. No entanto é necessário alguma procura para encontrar uma boa oportunidade de emprego nessa área, pois actualmente existe muito pouca informação nessa área, mas com algum cuidado e muita pesquisa encontrará a melhor solução para si.
Uma boa solução para encontrar oportunidades nesta área é a inscrição em várias agências de emprego temporário, principalmente internacionais, que geralmente têm muito mais contacto com as plataformas petrolíferas já que estão em maior número para os outros continentes. Uma outra solução é estar atento principalmente a jornais da área da economia (ou por vezes até os outros, nas zonas dos classificados), que normalmente têm muitas notícias dentro da área e até informação de ofertas no mercado de trabalho para estas.
Existem ainda vários portais na Internet que se dedicam à recolha de informação na área, ou outros portais de emprego onde surgem centenas de ofertas de emprego diariamente, e cada vez mais se vê anúncios para as plataformas petrolíferas.
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Petrobras tem 2a maior produção de petróleo no Brasil




A produção de petróleo da Petrobras no Brasil em janeiro subiu 2 por cento ante o mesmo mês do ano passado e atingiu o segundo maior volume mensal da história da companhia no país, de acordo com dados divulgados pela empresa nesta sexta-feira.
A produção de petróleo no Brasil no mês passado atingiu 2,110 milhões de barris diários em média, contra 2,084 milhões de barris/dia em dezembro, alta de 1,2 por cento.
“Contribuíram para esses resultados a entrada em produção de novos poços nas plataformas P-57, no campo de Jubarte, na P-56, no campo de Marlim Sul, e do Teste de Longa Duração (TLD) de Aruanã, no pós-sal da porção sul da Bacia de Campos, operado pelo navio plataforma FPSO Cidade do Rio das Ostras”, explicou a Petrobras em nota.
Mas o volume de janeiro ainda fica abaixo do recorde mensal, de 2,121 milhões de barris diários obtidos em dezembro de 2010.
O volume de janeiro ficou acima da média registrada no ano passado, de 2,021 milhões de barris, quando a estatal ficou 3,7 por cento abaixo da meta, sofrendo com paradas não programadas nas plataformas, problemas técnicos e atrasos na entrega de plataformas.
A produção de gás natural dos campos brasileiros atingiu 60,4 milhões de metros cúbicos por dia em janeiro, crescimento de 7,6 por cento na comparação com o mesmo mês do ano passado e estável em relação a dezembro.
BRASIL E EXTERIOR
A Petrobras teve produção média de petróleo e gás natural no Brasil e no exterior de 2,73 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) em janeiro.
Esse volume é 2,6 por cento maior do que o de janeiro de 2011 e 0,5 por cento superior ao de dezembro.
A produção média de petróleo e gás natural nos campos brasileiros chegou a 2,49 milhões de boed, 2,8 por cento a mais do que em janeiro e 1 por cento superior aos resultados de dezembro.
Fonte: Reuters Por (Diogo Ferreira Gomes e Roberto Samora)
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Royalties do petróleo e IRPJ puxam alta da arrecadação


O governo federal arrecadou 102,579 bilhões de reais em impostos e contribuições em janeiro, recorde histórico. O número representa uma alta real de 6,04 por cento sobre igual mês do ano passado, informou a Receita Federal nesta sexta-feira. Em dezembro, a arrecadação havia ficado em 97,166 bilhões de reais, valor corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Entre os fatores que aumentaram a arrecadação no mês passado, a Receita apontou o crescimento do valor obtido com o recolhimento de royalties do petróleo, que é trimestral. O total de royalties do petróleo cresceu 37,46 por cento em termos reais sobre janeiro do ano passado, para 5,211 bilhões de reais. Outro impacto positivo veio da antecipação do pagamento do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) por parte das instituições financeiras, segundo a secretária-adjunta da Receita Federal, Zayda Manatta.

A declaração de ajuste do IRPJ e da CSLL coletou no total 4,061 bilhões de reais, com crescimento real de 37,22 por cento em relação a janeiro de 2011. O pagamento desses impostos pode ser feito até março, mas a secretária-adjunta afirmou que, provavelmente, as empresas financeiras prefeririam antecipar o pagamento para evitar que os impostos devidos fossem reajustados pela Selic.

A arrecadação do Imposto sobre Importação cresceu 17,19 por cento na mesma comparação, para 2,338 bilhões de reais. No caso do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o crescimento real foi de 16,51 por cento sobre janeiro de 2011, para 4,582 bilhões de reais. A Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) registrou aumento real de arrecadação de 4,53 por cento sobre janeiro do ano passado, para 8,905 bilhões de reais.

SEM PREVISÃO

Em 2011, a arrecadação havia crescido 10,1 por cento, abaixo dos 11,5 por cento previstos anteriormente pela Receita. O secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, evitou, no mês passado, comprometer-se com uma previsão de crescimento para este ano. Barreto limitou-se a dizer que 2012 terá uma expansão menor, começando já no primeiro mês do ano. Em dezembro de 2011, já refletindo o desaquecimento econômico, a receita teve queda real de 2,69 por cento.
Fonte: O Estadão
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Para especialistas, R$ 1bi é pouco para evitar vazamentos de petróleo



RIO - A conclusão do Plano Nacional de Contingência (PNC) pelo governo federal é um avanço, mas o apoio às ações emergenciais de controle dos vazamentos deve ser acompanhado de um sistema eficaz de monitoramento, afirmam especialistas. O valor previsto no orçamento, de R$ 1 bilhão por ano, é considerado pequeno. Técnicos e ambientalistas dizem que é necessário destinar mais recursos à compra de embarcações e aeronaves para facilitar o acesso aos locais dos vazamentos.- É um valor simbólico.

A ideia da rubrica geral também dá uma ideia de frouxidão na ação. As agências reguladoras, muitas vezes, não conseguem receber o que está destinado para elas, que dirá de uma rubrica geral. O dinheiro vai acabar sendo contingenciado - critica o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires.
Para o diretor do Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da UFRJ, Luiz Pinguelli Rosa, o valor é "uma estimativa". O oceanógrafo David Zee, da Uerj, afirma que falar em valores neste momento é "prematuro e vago". Além da supervisão via satélite, Pinguelli Rosa destaca que são necessários investimentos em pesquisa e desenvolvimento de dispositivos na "boca do poço".
- Nossa proposta não se esgota no monitoramento. É preciso melhorar a prevenção. Temos um grupo de engenharia oceânica estudando soluções para prevenção. Na engenharia, o risco zero é igual a custo infinito, não pode ser alcançado, mas é possível reduzir esse risco a patamares aceitáveis.
Segundo David Zee, o plano deveria ser uma evolução do Programa de Excelência em Gestão Ambiental e Segurança Operacional (Pegaso), da Petrobras, criado após o vazamento de 1,3 milhão de litros de óleo na Baía de Guanabara, em janeiro de 2000.
- O Pegaso é o embrião interessante, mas é preciso dividir a responsabilidade. Hoje em dia, está tudo nas costas da Petrobras. Poderia ser formado um consórcio de empresas - disse.
Adriano Pires diz que o monitoramento é fundamental porque as empresas têm tendência a subestimar o tamanho do problema:

- As punições impostas pelos órgãos reguladores (que vão de R$ 5 mil a R$ 50 milhões, segundo a Lei de Crimes Ambientais) não assustam as empresas, que movimentam valores muito mais elevados.
Produção da Petrobras sobe 2,6% em janeiro deste ano
Carlos Minc, secretário estadual do Ambiente, no Rio, ressalta que é preciso fiscalização mais intensa:
- Há ainda instrumentos, com os mapeamentos feitos pelo Ministério do Meio Ambiente, que poderiam ser usados com maior frequência.
A coordenadora da campanha de Oceanos do Greenpeace Brasil, Leandra Gonçalves, diz que há desproporção entre os investimentos em exploração e a criação de tecnologias mais seguras:
- A Chevron pagou multas pelo vazamento, mas ainda não indenizou ninguém. Precisam ser melhorados os sistemas de medição das manchas e de impacto na biodiversidade.
Com a entrada de novos poços em operação, a Petrobras informou que a produção média de petróleo e gás subiu 2,6% em janeiro, na comparação com o mesmo mês de 2011, alcançando 2.731.154 barris de óleo.
Fonte: Yahoo
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Encontrando petróleo



Assim que a broca atinge o petróleo, uma porção final de revestimento conhecida como revestimento de produção é instalada até o fundo do poço. Essa seção termina em uma tampa sólida, o que fecha o poço em relação ao reservatório de petróleo que o cerca. Pode parecer estranho selar o acesso à presa que acaba de ser atingida, mas o objetivo não é simplesmente fazer com que o petróleo e gás pressurizados ascendam à superfície, mas controlar o fluxo. Engenheiros enviam explosivos para perfurar o revestimento de produção em diferentes profundidades a fim de permitir que o petróleo penetre no poço. Isso permite que o petróleo e o gás natural cheguem à superfície sob menos pressão, e não como um jato explosivo à maneira de um gêiser.

oil rig at night
istockphotos
As plataformas de petróleo offshore queimam o gás natural excedente, o que gera as chamas que caracterizam sua imagem
Inicialmente, a pressão natural do reservatório subterrâneo de petróleo é suficiente para empurrar fluidos e gás para a superfície. Mais tarde, porém, essa pressão se reduz e o uso de uma bomba ou de injeções de gás natural, petróleo ou água são requeridas para conduzir petróleo à superfície. Ao acrescentar água ou gás ao reservatório, os engenheiros são capazes de elevar sua pressão, fazendo com que o petróleo volte a ascender. Em alguns casos, ar comprimido ou vapor é enviado poço abaixo para aquecer o petróleo restante, o que também aumenta a pressão. 
Se aquilo que surgir dos poços for petróleo puro, depois disso basta apenas colocá-lo em reservatórios. Mas não é o que normalmente acontece e é por isso que as plataformas de perfuração offshore muitas vezes contam também com instalações completas de produção. O líquido que sobe à plataforma é uma mistura de petróleo cru, gás natural, água e sedimentos. A maior parte do trabalho de refino de petróleo acontece em terra, mas as empresas petroleiras ocasionalmente utilizam navios-tanques modificados para tratar e armazenar petróleo em alto mar. O processo remove as substâncias indesejadas do petróleo, antes do refino.
Um assunto controverso

Apesar da dependência das sociedades quanto ao petróleo, nem todos admiram a prospecção de petróleo offshore. As críticas variam de alertas ambientais graves a preocupações com o prejuízo à paisagem que as plataformas oferecem para quem visita uma praia em viagem de férias. Para descobrir mais, leia Por que a prospecção offshore é tão controversa? (em inglês).

O gás natural se divide em duas categorias: seco e molhado. O gás natural molhado contém diversos líquidos vaporizados que precisam ser removidos por filtragem antes que se possa transportá-los. O gás natural seco, por outro lado, está livre desses poluentes. A essa altura, oleodutos submarinos e petroleiros transportam o petróleo e o gás natural para usinas de tratamento e instalações de armazenagem em terra.
Por fim, um poço se esgota ou os custos de desenvolvimento adicional superam o potencial de lucros futuros. Quando isso acontece, as empresas petroleiras tampam o poço e o abandonam. Elas removem as plataformas de suas bases - com explosivos, se necessário - e as transportam para outros locais ou rebocam para a costa onde serão vendidas como sucata. Em seguida, mergulhadores removem o revestimento abaixo do piso oceânico e selam o poço com concreto. Em alguns casos, porém, certas porções da plataforma permanecem e são lentamente ocupadas por formas de vida marinha. 
Fonte: Howstuffworks
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