javascript:; F Petróleo Infonet: 02/23/12

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Exportações de petróleo impulsionam investimentos em Angra dos Reis


SALDO  As exportações fluminenses cresceram 47% e as importações 14%, o que resultou no saldo comercial três vezes superior ao registrado em 2010. Segundo o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), entre todas as cidades do país, Angra dos Reis alcançou o maior volume de exportações no ano, com US$ 987 milhões. No ano passado, a cidade havia liderado o ranking de exportações e o produto mais destacado na exportação de Angra dos Reis é o petróleo. Além disso, a cidade registrou o maior superávit em janeiro de 2012 entre todas as cidades do Brasil, com US$ 749,2 milhões.
CENÁRIO  Procurado pelo NN, o secretário Municipal de Fazenda, Jorge Irineu Costa, respondeu sem surpresas os últimos resultados do município. “Angra vem batendo recordes de exportação ao longo dos últimos anos, o que favorece nosso município no Índice de participação e distribuição do ICMS”, disse. Sobre o cenário atual da indústria petrolífera na cidade, Jorge Irineu, ressaltou a proximidade com a Bacia de Santos. “Temos um cenário favorável à atividade Offshore que vem sendo alvo de interesse das empresas que prestam esse tipo de serviço”.
INVESTIMENTOS  Para o secretário, Angra tem espaço para abrigar mais empresas com a ascensão da economia e do setor de petróleo e gás. “Nesse ramo existe muita atividade direta e indireta. Em nosso município ainda poderão se instalar várias dessas atividades, pois ainda estamos em desenvolvimento”, disse. Em razão dessa localização favorável, a francesa Tecnip, instalou-se no Porto que está executando o Projeto de ampliação da área para atendimento offshore. De acordo com Jorge Irineu, atualmente em Angra, destacam-se na indústria petrolífera, a empresa Nava, de energia nuclear, a construção civil e o turismo.
EMPREGOS  Para concluir, o secretário fez questão de ressaltar que os moradores são os que mais ganham com esses investimentos na cidade e com a economia em alta . “A importância maior é a geração de empregos diretos e indiretos”, conluiu. As vendas da indústria fluminense praticamente dobraram frente a 2010, desenvolvimento de quase 95%, desempenho superior às negociações de petróleo, que apresentaram alta de 34%. Essas duas áreas foram recordes em 2011, cada uma arrecadando US$ 9 bilhões e US$ 20 bilhões, respectivamente.
Fonte: NN
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Os royalties do pré-sal


O Brasil é o País dos contrastes. Necessitando de tantas reformas necessárias, urgentes e inadiáveis, os políticos estão voltados mais especificamente na divisão do imaginável bolo que surgirá com a exploração do petróleo em águas profundas. A euforia e o interesse são tão grandes nos Estados que, inclusive, já levou à aprovação de leis para dividir os royalties do petróleo, que somente poderão ser produzidos em escala plena daqui a cinco ou dez anos.
Trata-se de um tipo de exploração a uma média de três quilômetros de profundidade e mais de 200 quilômetros da costa. É trabalho desafiante e perigoso. Por que não redirecionamos todos esses esforços às marchas a Brasília, concentrações e protestos, para exigirmos as reformas tributária e fiscal?        

Esquecem que o Brasil cobra taxas altíssimas de impostos e juros, comparado com outros países. Deixando o povo e a economia enfraquecidos. Pune os produtores e consumidores, bens e serviços ao mesmo tempo de forma excessiva e sem exceção.

O governo arrecada cada vez mais e entrega menos de volta ao povo, em educação, saúde, segurança e infra-estrutura. O dia-a-dia comprova isso cruelmente.

Por que não esquecer o pré-sal e concentrar no congresso e exigir as reformas?

Até quando vamos pagar juros criminosos de 250% até 1.000% a.a, incluindo os cartões de crédito? Os bancos aqui chegam a ter 15 bilhões de lucros anuais. Pode?

Será que é certo enfatizar essa discussão pelo rateio dos lucros do pré-sal, ainda quase inexistente quando, por falta de decisão do congresso, pagamos impostos exuberantes na bebida, na comida e no remédio. Onde não se tem escapatória tudo é taxado. Enquanto isso, temos um Estado perdulário, incompetente, arrogante no trato com os cidadãos e na aplicação dos seus impostos.

O pré-sal pode continuar a ser discutido, mas a prioridade deve ser as reformas fiscal e tributária, não temos dúvidas. Vamos aprová-las porque em 2012 o mundo, segundo a profecia, poderá se acabar, e já começou conforme as grandes tragédias que acontecem diariamente.

Vamos aproveitar o tempo que nos resta.

Fonte: Correio da Paraíba - Francisco Evangelista
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Perfuração prospectiva



Mesmo que você envie ondas sonoras de choque pelo piso do oceano o dia inteiro, chegará o momento em que será necessário escavar um pouco, se deseja determinar a presença de petróleo explorável. Para cuidar da tarefa, as empresas petroleiras enviam uma plataforma móvel de prospecção para reali­zar perfurações prospectivas no local. Algumas delas são instaladas em navios, outras precisam ser rebocadas ao local por embarcações.
Uma plataforma de perfuração prospectiva normalmente escava quatropoços de prospecção no local de um suposto depósito, cada qual requerendo de 60 a 90 dias de trabalho. Os geólogos escavam inicialmente para obter uma amostra de núcleo. O princípio é semelhante ao de enfiar um tubo oco em um bolo de aniversário e removê-lo. Seria possível examinar o cilindro e descobrir de que são feitas as diferentes camadas do bolo. Essa é uma maneira de descobrir sem cortar uma fatia. 
Os geólogos petroleiros procuram sinais de petróleo, o que eles denominam de show. Assim que descobrem um show, a perfuração pára e os geólogos conduzem testes adicionais para garantir que a qualidade e a quantidade de petróleo disponíveis justificam trabalho adicional. Em caso positivo, eles escavam poços adicionais para substanciar as descobertas. 
Assim que os geólogos estabelecem o valor de um depósito de petróleo, é hora de escavar um poço de produção e começar a extrair a riqueza. Um poço médio dura de 10 a 20 anos antes que deixe de ser lucrativo, de modo que as plataformas offshore são construídas para longas estadias. Elas geralmente são fixadas diretamente ao piso oceânico por fundações de metal ou concreto e cabos de amarração. Elas precisam ficar o mais estacionárias possível durante as perfurações, não importa a instabilidade do clima.
Petróleo
©iStockphoto.com
Navios de escavação como esse são usados para escavar poços de prospecção em locais de potenciais depósitos petroleiros 
 
Uma plataforma pode servir para explorar até 80 poços, ainda que nem todos fiquem em posição vertical. A perfuração direcional permite que plataformas de petróleo criem poços em diagonal no piso do oceano, a fim de explorar depósitos a quilômetros de distância. Se você assistiu ao filme  "Sangue Negro", de 2007, sabe que o método é conhecido como "eu bebo o seu milk-shake". No filme, um empresário petroleiro maníaco se vangloria de que, com perfuração direcional, é capaz de explorar o petróleo localizado sob terras vizinhas. A questão também surge na exploração offshore. Por exemplo, na Califórnia, o Estado tem autorização de escavar novos poços se conseguir provar que poços em águas federais adjacentes estão explorando petróleo de posse do Estado.
Mesmo depois que os poços se esgotam, as plataformas de produção offshore freqüentemente encontram vida nova como centro logístico para plataformas próximas, que enviam petróleo para a lá a fim de ser armazenado ou processado. 
Fonte: Howstuffworks
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