javascript:; F Petróleo Infonet: 02/21/12

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Petrobras – as pedras no caminho de Foster



Traduz-se o verbo inglês “to foster” como “promover, estimular”. Nada mais apropriado comparar-se esta tradução com a missão outorgada a Maria das Graças Silva Foster, nova Presidente da Petrobras. Sua posse já deu uma dimensão do tamanho do desafio que se lhe apresenta. Começou com o “fogo amigo” de José Sergio Gabrielli, que após defender durante toda a sua gestão a manutenção de preços administrados para os derivados de petróleo, em particular a gasolina, em sua saída para o mundo político diz que esta situação não pode se sustentar por muito tempo. Que deselegância! O fato é que, de imediato, não se reúnem condições econômicas para que se mexa nesta sistemática de controle de preços. Não é, infelizmente, o momento para se alterar nada: os mercados internacionais de petróleo estão firmes e o nosso preço de gasolina entre os mais altos do mundo, em um ambiente interno em que a inflação necessita constante vigilância.
Não bastasse isto, uma série de questões de fundo são pedras enormes a serem ultrapassadas na caminhada desta mulher de personalidade forte e decidida: a produção de petróleo está estagnada faz três anos e abaixo da meta, continuamos com dependência da importação de combustíveis e as reservas não estão crescendo. No campo dos investimentos, o caixa da empresa parece ser insuficiente para dar lastro a tudo que precisa ser feito, em particular aos ainda imprevisíveis custos de exploração da camada do pré-sal. Agrega-se a esta dificuldade a visão da Petrobras em ter forte conteúdo local agregado aos investimentos. Outro desafio, talvez o mais ameno, o incremento da participação da estatal no mercado de produção de etanol combustível.
BioAgroEnergia, contrariando a maioria dos analistas, aposta suas fichas na gestão de Graça Foster, como ela gosta de ser chamada. Por uma série de razões: conhece o assunto; não tem viés político e vai fazer uma administração altamente profissionalizada; vai ser blindada de pressões outras pela forte identidade que tem com a Presidenta Dilma Rousseff, que por sinal conhece bastante bem a empresa e o tema. Importante, mas fácil de executar, vai ser livrar-se da imagem de seu antecessor. Em pouco tempo (diríamos, muito pouco tempo) estará alçando vôo solo e sem dúvida, em nossa opinião, vai dar cara nova à Petrobras, “promovendo e estimulando” seu crescimento.

Para finalizar reproduzimos aqui um parágrafo de nosso post de 23 de janeiro último, publicado neste mesmo espaço:( http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/bioagroenergia/2012/01/23/importacao-de-derivados-de-petroleo-e-a-indicacao-de-graca-foster/ ). “E o que pode mudar com a saída de José Sergio Gabrielli, o mais longevo Presidente da Petrobrás, que levou a estatal ao mais alto ponto de sua história com as descobertas do pré-sal, mas que viu o valor da empresa despencar mais de 40% nos últimos dois anos, acusado de uma gestão com um forte contorno político? Muita coisa, mas muita mesmo, tanto que o mercado acionário reagiu de pronto e positivamente quando da confirmação de sua substituição. Isto porque entra em campo uma substituta que tem profundo viés técnico e forte identidade de pensamento com a Presidenta Dilma Rousseff.”
Fonte: Exame
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Petrobrás vai pagar R$ 12,9 milhões à diretoria



A Petrobrás convocou para o dia 19 de março uma assembleia geral extraordinária para submeter à aprovação dos acionistas propostas como a destinação de R$ 21,099 bilhões para constituição de reservas financeiras e elevar para R$ 12,902 milhões a remuneração paga à diretoria executiva da estatal.
O montante anual é 95% superior à remuneração de R$ 6,615 milhões registrada em 2009, primeiro ano de vigência da obrigatoriedade imposta pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para que as empresas passem a informar ao mercado a remuneração média de seus executivos. Em relação ao ano passado, o aumento dos diretores da Petrobrás, se aprovado pela assembleia, será de 5,5%.
A remuneração total de 2011 foi de R$ 12,222 milhões, com valor médio de R$ 1,746 milhão por membro da diretoria. A maior remuneração foi de R$ 2,106 milhões; a menor, de R$ 1,463 milhão. Todos esses valores incluem também quantias referentes à contribuição via plano de previdência. A proposta apresentada ontem indica que aproximadamente 27% da remuneração total da diretoria executiva prevista para 2012 está atrelada a bônus por desempenho e participação nos resultados, em um total de cerca de R$ 3,5 milhões.
Em discussão. No ano passado, essa participação era equivalente a 11,8%, ou R$ 1,445 milhão, pouco inferior à taxa de 15,3% registrada em 2009. A divulgação da remuneração dos salários de executivos foi determinada pela Instrução 480 da CVM, que está sendo questionada em tribunais de terceira instância, sem previsão de conclusão.
A proposta prevê também a remuneração total de R$ 965,3 mil aos membros do conselho de administração e R$ 498,3 mil aos membros do conselho fiscal, em um total de R$ 14,366 milhões em 2012. O valor final corresponde a um aumento de 7,3% em relação à remuneração integral de 2011, e considera valores projetados a partir de fevereiro, segundo informado pela Petrobrás.
A alta do valor total a ser desembolsado este ano é explicada principalmente pela quantia destinada aos membros do conselho de administração, que saltará 36% entre 2011 e 2012. Na proposta a ser analisada pelos acionistas da Petrobrás, a companhia destaca que, em atendimento à lei nº 12.353, de 28/12/2010, está conduzindo processo de eleição de um representante dos empregados no Conselho.
Fonte: O Estadão
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Introdução a Como funciona a prospecção de petróleo no mar


Algumas pessoas dizem que o dinheiro faz o mundo girar. Outras acreditam que o ingrediente essencial é o amor, ou até a música. Mas o que quer que leve a humanidade a persistir dia após dia, nossa dependência quanto aos combustíveis fósseis deixa uma certeza: a graxa que lubrifica o giro do planeta é o petróleo.
Consumimos mais de 80 milhões de barris de petróleo ao dia [fonte: CIA (em inglês)]. Para atender a essa demanda por combustíveis fósseis, as empresas petroleiras vasculham constantemente o planeta em busca de novas reservas. Como os oceanos recobrem três quartos da superfície da  Terra, boa parte dessas reservas está sob a água. 
Petróleo
©iStockphoto.com/Chad Anderson
Plataforma de petróleo no sudoeste da Califórnia
Atingir esses locais de perfuração submarinos representa um grande desafio. Afinal, perfurar em terra já é bem complicado. Então, como fazer isso nas profundezas do mar e transportar o petróleo em estado líquido, gasoso ou sólido de volta à superfície? Como impedir que ele polua o oceano? E como fazer tudo isso, com toneladas de equipamento, em meio ao mar bravio?
Para superar esses obstáculos, as empresas petroleiras investiram bilhões no desenvolvimento de plataformas de petróleo offshore para a perfuração do leito do mar em busca de petróleo. A primeira delas foi construída em 1897, na ponta de um cais na Califórnia. Nos anos que se seguiram, os exploradores de petróleo avançaram mais e mais no oceano, primeiro em píeres e depois em ilhas artificiais. Em 1928, um empresário petroleiro do Texas criou a primeira plataforma móvel para prospectar em terras alagadas. A estrutura era pouco mais que uma balsa com uma torre de perfuração no topo, mas determinou o modelo para as décadas seguintes.
Nos anos que se seguiram, as empresas petroleiras avançaram mais e mais pelo oceano. Em 1947, um consórcio de companhias construiu a primeira plataforma que não se podia avistar da terra, no Golfo do México. Mesmo no Mar do Norte, onde o clima quase sempre é instável, há hoje muitas plataformas petroleiras [fonte: The Guardian (em inglês)].
As plataformas petroleiras modernas são estruturas verdadeiramente gigantescas. Algumas são como cidades flutuantes, que empregam e abrigam centenas de pessoas. Outras instalações imensas de produção ficam no topo de torres submarinas que descem até 1,2 mil metros sob o mar - muito mais altas que os mais ambiciosos arranha-céus do planeta. Em um esforço para satisfazer sua dependência dos combustíveis fósseis, os seres humanos construíram algumas das maiores estruturas flutuantes do planeta.

Neste artigo, examinaremos como as empresas petroleiras farejam em busca do ouro negro enterrado, e que métodos empregam para extraí-lo.
Fonte: Howstuffworks
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Estudo da ONIP aponta 85% de conteúdo local


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A porcentagem de conteúdo local global em empreendimentos de oito refinarias da Petrobras foi de 85%, segundo a apuração da ONIP.
O resultado foi obtido a partir de um estudo que avaliou os empreendimentos de ampliação e modernização nas refinarias Landulpho Alves (RLAM), na Bahia; Gabriel Passos (Regap), em Minas Gerais; Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná; Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro; e Capuava (Recap), Paulínia (Replan), Presidente Bernardes (RPBC) e Henrique Lage (Revap), em São Paulo. Os resultados foram divulgados pela ONIP, dia 7 de fevereiro, em evento na Firjan, no Rio de Janeiro. Participaram da reunião, o diretor geral da ONIP, Eloi Fernández y Fernández; o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa; o diretor da ANP, Florival de Carvalho; e o presidente do Sistema Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.
O estudo apresentado pelo superintendente de Conteúdo Local da ONIP, Roberto Magalhães, também mostrou que, nos mesmos projetos, o setor de serviços registrou índice de conteúdo local de 99%; materiais, 68%; bens, 52%; e equipamentos, 44%. O trabalho começou em 2006 e teve como objetivo consolidar a medição dos resultados de conteúdo nacional nos empreendimentos e, assim, dar subsídio para o desenvolvimento de ações futuras e políticas para ampliar a participação brasileira no setor de refino. Ao todo, foram analisados contratos no valor de R$ 27 bilhões.
Para Eloi Fernández, os resultados fortalecem a indústria brasileira. “Os dados mostram que o setor fornecedor para o refino tem potencial competitivo. Os dados permitem avanços, identificação de oportunidades para o aumento do conteúdo local e estabelecimento da metodologia para crescimento”.
O diretor da Petrobras, Paulo Roberto, ressaltou que o resultado foi uma surpresa positiva: “Quando a ONIP nos procurou, em 2006, para dar início ao projeto, entendemos que a iniciativa era de primordial importância para o desenvolvimento do setor. Essa base de dados e de conhecimento representa um grande ganho para a Petrobras, para o setor e para o país”.
Fonte: ONIP
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