javascript:; F Petróleo Infonet: 02/13/12

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

OSX, Enseada do Paraguaçu e Rio Grande podem fabricar sondas

O presidente da Sete Brasil, João Carlos Ferraz, afirmou que a companhia está em negociação com os estaleiros Enseada do Paraguaçu, OSX e Rio Grande 2 (ERG2) e os três deverão estar contemplados com as encomendas da companhia nos próximos anos. A empresa tem um portfólio de 30 sondas para construção, orçadas em US$ 27 bilhões, das quais nove já estão contratadas.

Segundo o presidente, as encomendas vão gerar 100 mil empregos diretos e indiretos somente na indústria de construção das sondas no Brasil. Ferraz disse ainda que os termos de garantia de contrato com os estaleiros para a construção das 21 sondas que serão afretadas pela Petrobras deverão ser assinados nas próximas semanas.

Além dos três estaleiros citados, as unidades também poderão ser construídas nos estaleiros Jurong Aracruz e Keppel, que já têm contratos para construir uma sonda cada.

Para a operação das 21 sondas contratadas pela Petrobras para afretamento e anunciadas ontem ao mercado, a Sete se associou a seis operadores: Etesco, Odebrecht, Odfiell, Petroserv, Queiroz Galvão e Seadrill. Com esse novo lote, serão 28 ativos encomendados à Sete Brasil pela estatal, totalizando US$ 75 bilhões em recebíveis através de contratos com prazos que variam entre 10, 15 e 20 anos.

Fonte: Valor
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Em PE, abertas inscrições para curso de instrutores em petróleo e gás


Projeto Qualipetro inscreve até o próximo dia 27 pela internet.
Vagas são para áreas de metalmecânica, construção civil e eletrônica.


Estão abertas as inscrições, até o próximo dia 27, para selecionar formadores e cursistas que vão completar as vagas ligadas ao setor de petróleo e gás destinadas ao projeto Qualipetro. Ao todo, são 146 vagas, sendo oito para formadores e 138 para cursistas nas áreas de metalmecânica, construção civil e eletrônica.
Para formadores, as vagas oferecidas são nas áreas de carpinteiro de obras, caldeireiro montador, isolador de superfície, soldador de estrutura e encanador industrial. Já os cursistas contam com oportunidades para armador de ferragens, carpinteiro de obras, soldador de estrutura, soldador de tubulação, caldeireiro montador, encanador industrial e eletricista montador. As aulas serão no turno da noite e os cursistas receberão um bolsa de R$ 728.
As inscrições podem ser feitas pelo site da Fundação Apolônio Salles. Para confirmar a inscrição, é preciso entregar os documentos na Agência do Trabalho, localizada na Rua da Aurora, no bairro da Vista, área central do Recife, ou no centro administrativo de Suape.
O projeto Qualipetro é uma parceria do governo do estado com a Refinaria Abreu e Lima, que visa acelerar a qualificação profissional da mão de obra pernambucana nas áreas ligadas  à cadeia produtiva de petróleo e gás.
Fonte: G1 PE
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Sete Brasil ganha sondas da Petrobras dando desconto


RIO DE JANEIRO - A Sete Brasil, empresa que recebeu na quinta-feira encomendas de afretamento de 21 sondas da Petrobras, avaliadas em cerca de 60 bilhões de dólares, ainda ofereceu um desconto à estatal para levar o pacote bilionário, disse um executivo da companhia nesta sexta-feira.
A empresa, constituída por fundos de pensão, bancos de investimento e com participação da própria Petrobras (10 por cento do capital), ganhou a licitação após ter oferecido um desconto de 8,5 por cento para a estatal, que fez um contrato de 15 anos com a Sete Brasil.
Além das 21 sondas da licitação anunciada na quinta-feira , a Sete Brasil já tinha encomendas fechadas para construir outros sete equipamentos de perfuração para a Petrobras. Ao todo, a empresa tem um portfólio de 30 sondas -duas planejadas para funcionarem como back-up, para o caso de haver atrasos na construção.
"Com esse contrato, a Sete Brasil se tornará a primeira colocada no mundo em contratos de afretamento, com 30 sondas de perfuração em seu portfólio. É a maior frota de sondas dessa categoria (de águas profundas) do mundo", disse a jornalistas o presidente da Sete Brasil, João Carlos Ferraz.
Em uma das maiores licitações realizadas no mundo, a Petrobras contratou na quinta-feira 26 sondas de perfuração, sendo 21 da Sete Brasil, por um valor da ordem de 76 bilhões de dólares, com o objetivo de impulsionar a exploração do petróleo no Brasil, especialmente as gigantes reservas do pré-sal.
O contrato de afretamento das 21 sondas da licitação anunciada na quinta-feira foi fechado por 530 mil dólares/dia, mas esse valor já com um desconto de 45 mil dólares/dia sobre o preço inicial, segundo Ferraz.
De acordo com o executivo, o preço fechado ficou em linha com o mercado internacional, apesar de críticos do uso de conteúdo nacional dizerem que é caro construir equipamentos de exploração de petróleo no Brasil.
A média de conteúdo nacional para a construção das 30 sondas será de 62 por cento.
Ao todo, a Sete Brasil deverá pagar pagar 27 bilhões de dólares para a construção das 30 sondas, ao passo que seus contratos com a Petrobras, para 28 equipamentos, somam aproximadamente 75 bilhões de dólares.
A primeira encomenda foi fechada em junho de 2011, um total de sete sondas para serem construídas pelo estaleiro Atlântico Sul.
CONSTRUÇÃO
A Sete Brasil deverá assinar na próxima semana os contratos com os estaleiros que deverão construir as sondas, segundo nota divulgada pela empresa antes de conferência de imprensa.
Com a OSX, do grupo do empresário Eike Batista, a Sete Brasil negocia a construção de duas sondas; com a Keppel Fels, seis sondas; com Rio Grande 2, três sondas; com Jurong Aracruz, seis sondas; e com Enseada do Paraguaçu, outros seis equipamentos.
Pelo modelo de negócios da Sete Brasil, a empresa contrata junto aos estaleiros a construção das sondas e se associa aos operadores, alugando o pacote completo às petrolíferas.
"Os estaleiros são nossos fornecedores, as sondas serão de propriedade da Sete em parceria com algum operador", explicou Ferraz.
Para operar as 21 sondas, a companhia deve se associar a Odebrecht, Queiroz Galvão, Sea Drill, Petroserv, Odfjell e Etesco.
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) deve financiar 50 por cento da construção das 30 sondas. Outros 6,5 bilhões de dólares virão de capital próprio dos sócios da empresa e outros 7 bilhões de dólares de bancos privados e de bancos de fomento da Noruega e Estados Unidos, segundo o executivo.
Aliás, os contratos fechados na quinta-feira preveem a possibilidade de redução de preços para a Petrobras, dependendo das condições de financiamento oferecidas pelo BNDES aos equipamentos de perfuração.
A expectativa da Petrobras é de que o contrato com a Sete Brasil possa ser reduzido para até 500 mil dólares/dia.
Fonte:  Reuters
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Petrobras contrata estaleiro Eisa para construção de navios-sonda em Alagoas


A Petrobras divulgou, na quinta-feira (9), a contratação do estaleiro Eisa para a fabricação de cinco navios-sonda em Alagoas. Com este anúncio, o projeto do estaleiro, no município de Coruripe – Litoral Sul do Estado, começa a sair do papel após três anos de negociação.
Para o senador Benedito de Lira (PP-), que participou das negociações entre governo e iniciativa privada para instalação do Eisa, o empreendimento deverá movimentar a economia da região com a criação de cerca de 10 mil empregos diretos só na construção. “Essa iniciativa mudará o perfil econômico do nosso estado com o fortalecimento de outros setores da economia como agricultura e serviços que deverão fornecer, por exemplo, 30 mil refeições para os trabalhadores”, ressaltou.
O estaleiro também vai estruturar outros setores da economia alagoana uma vez que precisará de insumos, peças e equipamentos que poderão ser fornecidos por empresas de todo o Estado. “O estaleiro vai mudar totalmente a feição dos municípios pobres da região. Locais vizinhos a Coruripe serão beneficiados porque poderão fornecer os serviços e produtos necessários ao empreendimento”.
Ao comemorar a decisão da Petrobras, o senador Benedito de Lira lembrou o esforço para concretizar o “sonho” de levar o estaleiro para Alagoas. Ele relembrou inúmeras reuniões e pronunciamentos no plenário do Senado em busca de apoio para o empreendimento.
“É uma alegria muito grande vivermos esse momento importante porque pairava na cabeça dos alagoanos a impressão de que esse projeto não aconteceria. Agradeço a sensibilidade da Petrobras, o apoio da presidente Dilma Roussef que desde o primeiro momento acreditou e da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann que sempre nos atendeu. Em nome dos alagoanos, agradeço a todos que contribuíram direta ou indiretamente para esta conquista que mudará a feição da economia do estado”, concluiu.
Empresas
No total, serão construídos 26 navios-sonda. A Petrobras mantém sigilo total sobre o valor exato do negócio, mas fontes de mercado asseguraram que as taxas diárias devem variar de US$ 526 mil a US$ 540 mil, por unidade. O processo de licitação cancelado em dezembro previa 21 sondas
A Ocean Rig participa do processo atual em parceria com os estaleiros EISA e Mauá. Já a Sete Brasil apresentou como parceiros a Odfjell, Seadrill, Etesco, Odebrecht, Queiroz Galvão e Petroserv, e projeta construir as unidades nos estaleiros do Espírito Santo, Bahia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
Fonte: Primeira Edição
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Programa de Formação de Novos Profissionais Ipiranga



Se você está em início de carreira e busca uma empresa com oportunidades de desenvolvimento profissional, a Ipiranga transforma jovens em profissionais de destaque.

Programa de formação de novos profissionais!

Atuação em diferentes áreas do negócio como suporte estratégio na integração de clientes à empresa.

São considerados profissionais com graduação completa ou cursando último ano dos cursos de administração, engenharias, marketing e economia.

Benefícios:
- Programa de Remuneração Variável
- Bolsa de 50% da graduação
- Assistencia Médica e Odontológica
- Alimentação
- Reembolso oftalmológico e de medicamentos
- Academia

www.vagas.com.br vaga v508577


Fonte: QG do PETRÓLEO
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Estágio Queiroz Galvão Óleo e Gás



A Queiroz Galvão Óleo e Gás (QGOG) é a maior companhia privada de prestação de serviços de perfuração e produção do Brasil. Com mais de 30 anos de operações contínuas, a QGOG construiu sua reputação por sua excelência em serviços de perfuração onshore e offshore.

Estágio - Informações Gerenciais

Formação: Cursando Ciências Contábeis, Administração, Economia ou Engenharia

Inglês: Avançado

Informática: Pacote office avançado

Atribuições:

Sob supervisão:
- Auxiliará na consolidação e elaboração de demonstrações financeiras e notas explicativas,
- Auxiliará na elaboração de relatórios gerenciais e análise mensal de resultados.

www.vagas.com.br v510240

Fonte: QG do PETRÓLEO
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Por que sempre pede-se experiência em Vagas Offshore?


 PORQUE SEMPRE PEDE-SE EXPERIENCIA EM VAGAS OFFSHORE? Com isso surge outra pergunta: COMO TEREI EXPERIENCIA SE NAO ME DEREM UMA OPORTUNIDADE? 

Essa é uma questao que venho tentando responder faz tempo, principalmente depois que comecei a trabalhar embarcado. É um tema delicado e nem sempre tao fácil de responder! Porém, depois de muito pensar e conversar com pessoas experientes, cheguei a algumas conclusoes, que vou compartilhar com voces! Lembrando que nao sao conclusivas, é uma opiniao minha e gostaria que voces também interagissem respondendo nos comentários!


PRINCIPAIS RAZOES PARA SE EXIGIR EXPERIENCIAS EM VAGAS OFFSHORE.

Nas próximas linhas estarei apontando algumas razoes, e logo em seguida dando uma breve explicaçao do porque acontecer.

 RAZAO: É UMA INDÚSTRIA CARA.

A meu ver essa é a principal razao para nao contratar pessoas inexperientes para trabalhar embarcado. Quando voce fala em Projeto Offshore, voce nao está lidando com milhares de reais, e sim com BILHOES de dólares. Sao utilizados equipamentos que custam mais do que sua casa e seu carro juntos, muitas das vezes. Ou seja, se colocar alguém que nunca trabalhou com aquilo, muito provavelmente, pode danificar esse equipamento, o que gera um enorme custo para a empresa. 

Dianta dessa questao, nos perguntamos: Se o problema é nao ter gente experiente para lidar com o equipamento, porque nao contratar uma pessoa inexperiente e treinar-la?, ou porque nao coloca junto de alguém que já tenha experiencia? 

Ai entra a segunda questao da problema da indústria ser cara. Em Projetos Offshore, TEMPO É DINHEIRO! Quanto mais rápido se desenvolve um campo, colocando-o em produçao, mais rápido a empresa obtem retorno de todo aquele investimento que foi feito. Afinal, durante a Exploraçao e Perfuraçao, as Companhias de Petróleo nao tem nenhum retorno, nada entra, só sai. Sao milhoes em investimento para encontrar o óleo. Uma vez encontrado, prepara o poço (completaçao), para explotar (extrair) os hidrocarbonetos. Só para ter uma noçao, o aluguel de uma sonda de perfuraçao, dependendo da sua geraçao, pode variar de U$ 100.000,00 a U$700.000,00 a diária dela (isso mesmo, POR DIA!). Imagina, que um dia, um Plataformista (sem experiencia) manobra a coluna de perfuraçao errada e por um descuido deixa a broca cair dentro do poço. Resultado: Pelo menos de 1 a 2 dias para recuperar essa broca de dentro do poço, numa operaçao chamada de pescaria. A empresa terá que parar a operaçao, retirar a coluna e caso nao tenha pessoal especializado, contratar uma empresa especializada nessa operaçao e assim voltar ao normal. Quanto tempo isso dura? Quanto foi gasto por dia com a sonda parada?  Pararam para imaginar a gravidade do problema? 

Saindo do cenário de uma Plataforma de Perfuraçao, vamos para o caso de uma Plataforma de Produçao. Nesse cenário também está envolvido o aluguel da sonda, mas também existe um outro fator crucial na necessidade de nao se interromper a operaçao: Numa operaçao errada de um Operador de Produçao, ou de algum Técnico na Manutençao dos Equipamentos, pode vir a parar algum equipamento, disparar algum alarme e consequentemente, dar o SHUTDOWN na plataforma! O Shutdown nada mais é do que o desligamento completo da plataforma, as luzes se apagam, a planta para de produzir. Resultado: Milhares de barris de petróleo deixando de serem processados por dia e menos milhoes de dólares entrando na conta da empresa. 

A soluçao entao, seria a empresa preparar um grande programa de treinamento, visando capacitar da melhor forma o novo colaborador de forma que nao tire o tempo do profissional senior e nem atrapalhe as operaçoes na plataforma. Isso seria difícil? Quem sou eu para dizer qual a melhor forma para fazer isso, porém algumas empresas já fazem isso, colocando na operaçao, sempre um profissional Senior e outro Trainee. Ou como muitas também, deixam o profissional 2 a 3 anos aprendendo e trabalhando em terra, na  base ou escritório, para ai sim, começar a trabalhar embarcado. Mas... seria muito simples se a Indústria Offshore nao tivesse outro problema! Que vou falar a seguir.

 RAZAO: É UMA INDÚSTRIA FECHADA.

Com certeza muitos já ouviram dizer dessa razao, e costumam afirmar isso. Nao estao errados, mas para explicar essa segunda hipótese, farei uma pergunta para voces, que com certeza irá confirmar o que eu estou falando. QUANTAS PESSOAS QUE TRABALHAM EMBARCADO OU DIRETAMENTE COM EXPLORAÇAO E PRODUÇAO, VOCE CONHECE?
Se voce nao trabalha na área, e nao tem nenhum familiar que trabalhe, acredito que esse número nao passa de 10 ou 20, no máximo. E para aqueles que trabalham direta ou indiretamente na área? Aposto que esse número deve duplicar ou triplicar,  quadruplicar ou até mais, dependendo da experiencia da pessoa! 

O que acontece meus amigos, é que a indústria acaba se fechando entre aquelas pessoas já trabalham nela. Parece que quando voce trabalha na área, atrai outras pessoas que trabalham na área. Assim, voce vai conhecendo diversas pessoas e fazendo diversos contatos, consequentemente, uma vez que voce entra, é dificil sair dessa indústria, a nao ser que voce queira ou faça um mal trabalho para ficar queimado. 
Já para aqueles que nao trabalham e nao tem nenhum familiar na indústria de petróleo, fica cada vez mais difícil pois as vagas sempre ficam no meio dessas pessoas que já estao trabalhando, pois uma indica a outra.
E como é mais comodo contratar alguém com experiencia, a pessoa que já está na área, só troca de empresa e aquela vaga deixada por ele, é preenchida talvez por alguém da mesma empresa e que ganhou uma oportunidade. E assim, vai se criando esse ciclo virtuoso dentro da Cadeia Produtiva de Petróleo, principalmente offshore. 

Só para efeito de informaçao, de todas as vagas abertas na indústria do Petróleo, 20% sao preenchidas diretamente por currículos enviados pelas pessoas, seja diretamente para as empresas ou para consultorias e aproximadamente 80% sao preenchidas por indicaçao. Obviamente isso sao números aproximados. Esse número eu peguei numa palestra que assisti do entao Gerente Executivo da Divisao de Óleo e Gás da Michael Page, Marcelo Lavall. Na época escrevi até um post sobre a palestra, que chamei deEmpregabilidade no setor de Petróleo e Gás. É bem interessante e foi mais um resumo do que assisti.

Além disso, há também, muitas das vezes, uma grande arrogancia daquelas pessoas que já trabalham na área, principalmente as mais experientes. Elas nao querem compartilhar aquilo que sabem, desta forma, o conhecimento fica restrito somente entre elas, nao dando espaço para "novatos". Isso atrapalha muito a soluçao da primeira razao, que é colocar um profissional senior junto com outro Trainee.
A explicaçao para a retençao desse conhecimento é histórica, e remete aos tempos em que a indústria do Petróleo passou por época das vagas magras, quando quase nao existia investimentos no setor e as vagas eram escassas. Se a pessoa compartilhasse o conhecimento dela, era capaz de perder a vaga e nem conseguir outra tao cedo.

3º RAZAO: É UMA INDÚSTRIA ARRISCADA.
A Terceira e última razao para o problema da falta de experiencia no setor é que a Indústria do Petróleo, principalmente Offshore, é EXTREMAMENTE ARRISCADA. Desta vez nao estamos falando de riscos financeiros, que já foi abordado na Primeira Razao, e sim de Riscos de Segurança mesmo.

Trabalhar numa plataforma, nao é como trabalhar num escritório de segunda a sexta, 8 horas por dia, no qual, o maior risco que voce pode ter é quando for atravessar uma rua, ou num acidente de carro/onibus/moto talvez. Já numa Plataforma de Petróleo, seja de Perfuraçao ou Produçao, voce está CERCADO DE RISCOS: Sao linhas pressurizadas passando por debaixo de voce ou do seu lado. Toneladas de Peso passando por cima da sua cabeça. Cabos e Equipamentos de Alta-Tensao ao seu lado. Gases sendo gerados, onde uma fagulha pode jogar tudo pro alto! Sensores sendo apitados quando voce menos espera, muitas vezes durante a madrugada, tendo que todos irem para o ponto de encontro com o coraçao na mao pois nao sabe o que está acontecendo! Será que algum Gás está vazando? Será que tá pegando fogo em algum lugar? 


Agora, voce imagina, uma pessoa que nunca teve uma experiencia profissional prévia (nao digo nem offshore), ser coloca em um ambiente hostil desse? Voce acha que as empresas irao arriscar suas operaçoes e pessoal com pessoas que podem colocar tudo a perder num movimento errado ou gerar panico num momento que mais precisa de calma, que é o momento de evacuaçao? Esses sao alguns questionamentos que com certeza as Gerencias de Recursos Humanos das Empresas devem fazem quando começam a mobilizar para um Projeto Offshore. Qual o nível de periclosidade para aquele trabalho? É possível colocar alguém sem experiencia?

Como quase todos os serviços a bordo, dentro de uma plataforma, tem um grande grau de risco, é muito difícil alguém sem nenhuma experiencia profissional prévia, principalmente na indústria, conseguir seu primeiro emprego já embarcado.

QUAL A SOLUÇAO PARA ESSE PROBLEMA?

Acredito que muitos nao sabiam, ou pelo menos sabiam algumas coisas que disse aqui, principalmente se voce já trabalha embarcado. O meu objetivo nao é colocar medo e tirar suas esperanças mas sim esclarece-los sobre esse tema que muito nos incomoda, digo nos, pois também fico incomodado com isso, antes de conseguir e até mesmo agora que já estou trabalhando. Porém, hoje já vejo com outros olhos essa questao da experiencia, que foi o que me permitiu escrever esse artigo para voces!

Vamos ao que interessa, de que forma posso compensar a falta de experiencia? 

Minha sugestao é que voce que já está formado, ou ainda está estudando, e tem por objetivo trabalhar embarcado, primeiro procure oportunidade em empresas onshore que trabalhem indiretamente para a indústria, ou nas bases ou canteiro (como costumam dizer) das empresas que trabalham offshore, trabalhando na manutençao de equipamentos, planejamento de  projetos, como projetista e etc. A restriçao para trabalhar na base com certeza é bem menor que para trabalhar embarcado.  Desta forma, voce estará ganhando experiencia e já conhecendo como sao as atividades do setor, e só precisará da experiencia de embarque, que um dia terá com certeza se tiver a experiencia na atividade já. 

Dentre essas empresas posso destacar: Empresas de Engenharia, Apoio Logistico, Fabricaçao e Comercializaçao de Equipamentos, Construtaçao e Montagem Industrial, Estaleiros, Companhias Elétricas, Indústria de Automaçao, enfim, indústria em geral. Todos esses tipos de empresas atuam direta ou indiretamente no setor de Petróleo e Gás, seja offshore ou nao. Trabalhando numa empresa dessas, mesmo que nao seja embarcado, com certeza irá adquirir uma excelente bagagem para futuramente conseguir a tao sonhada vaga offshore. Pois experiencia voce já terá, só faltará a oportunidade, que voce conseguirá seja por méritos próprios (pois terá um ótimo curriculo) ou por indicaçao, visto que voce já terá  a experiencia para a atividade, e conhecimento de pessoas que já trabalham embarcado, entao será mais fácil de entrar. 

De qualquer forma, espero que possa ter ajudado voces nessa dúvida que nos persegue, e gostaria se possível que comentassem a respeito para que tenhamos uma discussao rica e interessante! Pois ninguém nunca sabe tudo, é importante sempre ouvir outras pessoas!

Fonte: Tecnopeg (Vitor Couto)
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Mais de 50 procuram licitação de FPSOs da Petrobras


RIO DE JANEIRO - A licitação da Petrobras para a contratação de oito navios-plataformas tipo FPSO (Floating, Production, Storage and Offloading), equipamentos que produzem e armazenam petróleo, teve mais de 50 interessados, disse nesta sexta-feira o diretor de Serviços da estatal, Renato Duque, em evento no Rio.
"São cinco pacotes em licitação e cada um recebeu mais de 10 propostas. Podemos dizer que foram mais de 50 propostas, mas não necessariamente de 50 empresas diferentes", disse o diretor da estatal durante evento no Rio de Janeiro.
Duque não quis revelar quais os valores envolvidos na licitação, mas comenta-se no mercado que esteja na faixa dos 6 bilhões de dólares a construção total das oito sondas. Os cascos dos equipamentos já estão sendo construídos no dique seco em Rio Grande (RS).
A realização do projeto de contratação será dividida em três etapas. Na primeira fase serão fabricados os módulos dos navios-plataforma FPSO. Posteriormente, a ideia é ter condições de fazer serviços de integração, recebendo os cascos já prontos e, mais adiante, a expectativa é de que o estaleiro possa fabricar plataformas, tanto semissubmersíveis quanto FPSO. A perspectiva é de que todo o empreendimento esteja concluído até o final de 2013.
Os navio-sonda serão utilizados nos blocos BM-S-09 e BM-S-11, do polo do pré-Sal da bacia de Santos. São parceiras da Petrobras nos blocos a BG, Repsol, Sinopec e a Galp.
Na noite de quinta-feira, a Petrobras fechou uma licitação recorde para a construção de sondas de perfuração, com o objetivo de ampliar a exploração do pré-sal. Os valores envolvidos são da ordem de 76 bilhões de dólares.
Fonte: REUTERS
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Aker Solutions entrega SRU da P-62 para a Petrobras

 

Os Sistemas de Remoção de Sulfato (SRU, do inglês: Sulphate Removal Unit) da P-62 pesa aproximadamente 190 toneladas e foram fabricados pela divisão Process Systems da Aker Solutions do Brasil, no porto do Rio de Janeiro. A tecnologia é responsável pelo tratamento da água do mar, reduzindo a concentração de sulfato antes da sua injeção nos reservatórios de petróleo. Desta forma, os sistemas evitam a perda de injetividade e produtividade dos poços causada pelo contato do sulfato da água marinha com substâncias presentes na água de formação dos reservatórios.

O sucesso da entrega do SRU da P-62 aponta para o avanço da Aker Solutions no desenvolvimento de unidades de remoção de sulfato. O período de fabricação foi significativamente mais curto que o do skid da plataforma P-58, entregue em outubro de 2011 também para a Petrobras. Além disso, o projeto teve um índice de carry over muito baixo, ou seja, poucas pendências foram executadas após a entrega.

“O êxito deste projeto foi garantido pela grande sintonia entre o time de engenharia, procurement, qualidade e supervisão de obra”, conta o vice-presidente sênior da divisão Process Systems no país, André Andriolo. A chegada de um novo gerente de fabricação também proporcionou fôlego extra ao projeto, contribuindo para o ótimo resultado conquistado.

Destaca-se a ausência de incidentes com afastamento durante a obra, que contou com uma equipe de mais de 200 pessoas terceirizadas e com a Certificação de Conteúdo Local. “O comprometimento com a segurança é nosso principal valor, e a meta de zero incidente foi cumprida com louvor durante todo o projeto”, comemora Andriolo.

“Esta importante conquista reflete nossos esforços e avanços. Com conteúdo local e nossa presença de engenharia no Brasil, estamos muito bem posicionados para os projetos futuros”, disse o presidente da Aker Solutions do Brasil, Luis Araujo.

A P-62 deverá produzir cerca de 180.000 barris de petróleo por dia, e irá operar no módulo 4 do campo de Roncador, localizado na Bacia de Campos. A extração do primeiro óleo está prevista para 2014.


Fonte : TN Petróleo
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