javascript:; F Petróleo Infonet: 01/26/12

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Deep Ocean Group Holding assina novo contrato com a Statoil

Plataforma de petróleo  sonda Deep Ocean Clarion 

DeepOcean SA e Statoil assinaram um contrato de longo prazo para a prestação de serviços de inspeção offshore. A empresa membro do DeepOcean Group Holding SA, provedor integrado de serviços submarinos, prestará serviços de construção leve, inspeções ROV com o Multi Beam Echosounder (MBE) montado no casco e inspeções ROV sem o MBE.

O contrato, com duração de quatro anos, pode ser prorrogado duas vezes pelo período de um ano.

A Statoil também emitiu a encomenda de serviços de construção leve que será realizado na plataforma continental da Noruega, o primeiro desse tipo, por um período garantido de seis meses, passível de até seis prorrogações (mês a mês). O projeto começa no dia 1º de março e será executado a partir da embarcação de apoio para inspeções e construção leve Volstad Surveyor. A liderança do trabalho será feita pela equipe de projetos onshore da DeepOcean, sediada em Haugesund.

“Esse acordo tem sido uma das principais metas da DeepOcean e é uma grande satisfação receber mais esse voto de confiança da Statoil em nossa empresa e na qualidade do nosso trabalho”, disse Mads Bardsen, presidente da DeepOcean. “Com esse último contrato, estaremos operando quatro embarcações para a Statoil em 2012".

Fonte: TN Petróleo
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Pouso e decolagem de aeronave numa plataforma petróleo brasil.wmv



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Conheça a vida dos trabalhadores de um Navio- plataforma de petróleo no Brasil


O cenário parece o de um filme de ficção científica. Centenas de homens e pouquíssimas mulheres aguardam a chamada do alto-falante para embarque rumo a destinos exóticos: P-09, P-53, SS-50, PRB-01, PCM-03.
Na pista, dezenas de helicópteros alinhados, como se estivessem prontos para partir rumo a uma batalha, esperam seus ocupantes.
Eles chegam. Vestem coletes de um laranja muito vivo, precaução necessária caso haja um acidente no caminho –a cor forte, em contraste com o azul profundo do mar, facilita a localização.

Gizelle Ferreira Rangel trabalha na plataforma FPSO P 43 da Petrobras, no Campo de Barracuda, no municipio de Macae. // Foto de Rafael Andrade - Folhapress
Usam ainda um colete-boia azul, sobre o laranja, e sapatos fechados. Chinelos e sandálias são proibidos em nome da segurança no desembarque. Bagagem de mão também não é permitida. Celulares são lacrados em sacos plásticos, de onde só podem sair na volta.
O aeroporto de Macaé, cidade do litoral norte fluminense a 192 km do Rio, é o ponto de partida para as 54 plataformas que a Petrobras opera na bacia de Campos, de onde sai 84% da produção de petróleo do país.
Ao todo, a Petrobras tem 120 plataformas em operação, onde “vivem” mais de 10 mil pessoas em um esquema de trabalho que estabelece jornadas diárias de 12 horas, por 14 dias consecutivos.
Em troca, aqueles que aceitam esse trabalho de alto estresse e risco recebem 30% de adicional salarial, não têm nenhuma despesa enquanto embarcados e ganham 21 dias de folga.

DESTINO: P-43

A equipe da Folha embarcou em um desses helicópteros rumo à P-43, no campo de Barracuda, navio-plataforma em operação desde 2004. São 106 km mar adentro, viagem que dura 45 minutos.
Do alto tem-se melhor a dimensão da grandiosidade que cerca a produção petroleira do Brasil. Após alguns minutos de voo nos quais só se vê céu e mar, começam a surgir plataformas e navios.
O helicóptero pousa na P-43. A plataforma é do tipo FPSO, sigla do inglês “floating production, storage and offloading”, o que significa que ali se produz, armazena e processa óleo e gás.
A primeira sensação: a plataforma balança. Não o suficiente para causar enjoo, mas sim para forçar um constante reequilíbrio.
A segunda: a P-43 não é um lugar comum. As dimensões impressionam. A estrutura tem 337 metros de comprimento (mais do que quatro Airbus-A380 enfileirados), 65 metros de altura (igual a um prédio de 21 andares) e pesa 311 toneladas.
Logo ao desembarcar, o engenheiro Moisés Alves Pereira, 30 anos de Petrobras, gerente da plataforma e anfitrião na visita, dá instruções de segurança.
Ele explica que, a qualquer sinal sonoro de alerta, é preciso se dirigir –com calma, se é que isso é possível para quem nunca esteve lá– aos lugares predeterminados.
Na área industrial, onde estão os dutos que trazem o petróleo do mar, só é possível entrar com EPIs (Equipamentos de Proteção Individual): macacão laranja, óculos, luvas, botas, protetor auricular e capacete.
Com todos vestidos da mesma forma, a única maneira de diferenciar embarcados de forasteiros é a roupa limpa dos últimos. São inúmeros tubos, armações, geradores, pressurizadores, aquecedores. O ruído é insuportável, mesmo com os protetores de ouvido.
Não se vê ninguém caminhando pela plataforma. Tudo ocorre dentro de salas de controle, que comandam e vigiam a produção 24 horas por dia em telas de 17 computadores e monitores de três televisores.
Num dos extremos da plataforma ficam dormitórios, restaurante e escritórios. Ali não se tem a noção de estar a mais de 100 km da costa. Há uma sala de reuniões com mesa gigante, cadeiras confortáveis, sofás, projetores, TV, internet, ar-condicionado, cafezinho e frigobar.

Editoria de arte Folhapress

VIDA ISOLADA

Trabalhar embarcado é passar longos períodos isolado do mundo, suportando diversas restrições –estar longe da família, não usar o celular e, principalmente, não poder sair do local de trabalho no momento que quiser. Durante 14 dias, casa e trabalho são o mesmo lugar.
A média por embarque da P-43 é de 180 pessoas –das quais apenas 15 são mulheres. O grupo tem idade em torno de 35 anos. São engenheiros, técnicos de operação, profissionais de segurança, mergulhadores, rádio-operadores, técnicos de enfermagem e profissionais da hotelaria (cuidam da hospedagem e da alimentação).
A vida de um embarcado é difícil, mas muitos optaram por ela. Nos cinco primeiros anos na Petrobras, a técnica de logística de transporte Gisele Ferreira Rangel, 32, batia cartão no porto de Macaé e morava em Campos. Pediu para trocar a terra pelo mar.
“Com 21 dias de folga, aproveito melhor o tempo com a minha filha”, diz Gisele, que é mãe de uma menina de 12 anos.
Técnica de enfermagem, uma das responsáveis por prestar atendimentos de primeiros socorros aos embarcados, Maria Aparecida da Costa Silva diz que, quando está de folga em casa, costuma se confundir. ‘Digo que vou para o camarote em vez de para o quarto.’

COMO UM HOTEL

Para atender os embarcados, a plataforma funciona como um hotel. O café da manhã começa a ser servido às 6h. A última refeição, a ceia, é feita entre 23h e 1h.
Uma empresa terceirizada de hotelaria cuida da limpeza das acomodações e do preparo da comida.
No cardápio, elaborado por uma nutricionista, há sempre carnes vermelha e branca, salada, arroz e feijão, doces e frutas, além de sucos e refrigerantes. Por mês, são consumidas em média seis toneladas de alimentos.
As acomodações são coletivas, com banheiro e TV com programação a cabo. As cabines –os camarotes– têm entre 12 metros quadrados e 18 metros quadrados e lembram as de navios de cruzeiro.
Na P-43 são 47 camarotes para quatro pessoas (dois beliches), oito para duas pessoas e um para três. Não há privacidade. Tudo é feito sob o olhar dos colegas.
Bebidas alcoólicas são proibidas. Há cabines telefônicas para que os embarcados se comuniquem com as famílias e sala com computadores para acessar as redes sociais. Há áreas de convivência e lazer e até uma quadra de futebol e uma piscina.
Nas noites de quarta-feira, o grupo se reúne para um churrasco. É o dia de comemorar a volta para casa –os embarques acontecem às quintas, quando chegam os novos grupos. A cerveja é liberada. Mas sem álcool.


FABIA PRATES // Folha.com
ENVIADA ESPECIAL À P-43
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Profissões : Almoxarife Offshore


Principais Atividades

Executar, a bordo de embarcações, trabalhos de almoxarifado, de forma a atender, em tempo hábil, à demanda da unidade de trabalho, envolvendo: recebimento;
- estocagem;
- registro de materiais;
- controle dos estoques;
- distribuição de materiais permanentes ou de consumo, administrativos e operacionais.

Pré-requisitos

- Ensino Médio completo, preferencialmente;
- Curso de logística ou Auxiliar de logística offshore;
- Conhecimentos de Q.S.M.S;
- Informática (usuário).
Média salarial: R$ 1.200,00 á 1.900,00
Onde atuar: refinarias, plataformas, empresas de apoio, nos setores de logísticas, suprimentos, almoxarifados, transporte e estoques em geral.
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Como funciona a perfuração de petróleo (Sondagem)

Foto cedida por Philips Petroleum Co
Trabalhadores da mesa rotativa desengatam a tubulação de perfuração

A equipe ergue a torre de perfuração e inicia as operações de sondagem. Primeiro, a partir do poço inicial, eles perfuram um poço de superfície até uma profundidade pré-determinada (algum ponto acima de onde acham que se localiza a armadilha de petróleo). Há cinco etapas básicas para perfurar o poço de superfície:
  1. posicionar a broca, o colar e a tubulação de perfuração no poço;
  2. prender o conjunto de ligação e a mesa giratória e iniciar a perfuração;
  3. à medida que a sondagem prossegue, circular a lama através da tubulação e para fora da broca para remover os cortes de rocha do poço;
  4. adicionar novas seções (emendas) da tubulação de perfuração conforme o aumento da profundidade do poço;
  5. remover (desengatar) a tubulação, o colar e a broca de perfuração quando a profundidade pré-determinada (no máximo a 600 metros) é atingida.
Assim que atingem a profundidade pré-determinada, eles devem passar e cimentar o revestimento, ou seja colocar seções da tubulação de revestimento no poço, para prevenir que ele desmorone. A tubulação de revestimento possui espaçadores em volta do lado externo, para ficar centralizada no poço.
A equipe de revestimento coloca a tubulação de revestimento no poço. A equipe de cimentação bombeia o cimento ao longo da tubulação de revestimento, usando uma retro vedação, um cimento pastoso, um tampão superior e lama de perfuração. A pressão da lama de perfuração faz com que o cimento pastoso se mova através do revestimento e preencha o espaço entre o exterior do revestimento e o poço. Finalmente, o cimento é deixado endurecer e então testado quanto a suas propriedades, como dureza, alinhamento e vedação apropriada.
A perfuração continua em estágios: eles perfuram e então passam e cimentam novos revestimentos, e começam a perfurar novamente. Quando os cortes de rocha da lama revelam a areia oleosa da rocha-reservatório, eles podem ter atingido a profundidade final. Nesse ponto, removem o mecanismo de sondagem do poço e fazem vários testes para confirmar essa descoberta:

  • elaboração do perfil do poço - consiste em abaixar sensores elétricos e de gás no poço para fazer medições das formações rochosas lá existentes;
  • teste da coluna de perfuração - significa abaixar um dispositivo no poço para medir as pressões, as quais deverão revelar se a rocha-reservatório foi atingida;
  • amostras de testemunho - obtenção de amostras de rocha para verificar as características da rocha-reservatório.
Assim que atinge a profundidade final, a equipe completa o poço para permitir que o petróleo flua para o revestimento de uma maneira controlada. Primeiro, eles abaixam uma pistola de perfuração no poço até a profundidade de produção. A pistola possui cargas explosivas para criar furos no revestimento através dos quais o petróleo possa fluir. Depois que o revestimento é perfurado, eles passam um tubo de pequeno diâmetro (os tubo de produção) no poço como um conduto para que o óleo e o gás fluam do poço. Um dispositivo chamadovedador é enviado para baixo pelo lado externo do tubo de produção e quando ele é instalado no nível de produção, é expandido para formar uma vedação ao redor do exterior do tubo de produção. Finalmente, conecta-se uma estrutura com diversas válvulas chamadaárvore de Natal na parte superior do tubo de produção que é cimentada no topo do revestimento. A árvore de Natal permite que a equipe controle o fluxo de óleo do poço.
Assim que o poço é finalizado, eles devem iniciar o fluxo de óleo para o poço. Em rochas-reservatório calcárias, é bombeado ácido para o interior do poço e para fora das perfurações, para que os canais no calcário sejam dissolvidos e conduzam o petróleo para o poço. Para rochas-reservatório de arenito, um fluido de composição especial contendo agentes de escoramento (areia, casca de noz, bolotas de alumínio) é bombeado para o poço e para fora das perfurações. A pressão desse fluido faz pequenas fraturas no arenito que permitem que o petróleo flua para o poço, enquanto os agentes de escoramento mantêm essas fraturas abertas. Assim que o petróleo estiver fluindo, a torre de perfuração é removida do local e o equipamento de produção é erigido para extrair o óleo do poço.

Novas tecnologias de perfuração
O Departamento de Energia dos EUA e a indústria petrolífera estão trabalhando em novas maneiras para a exploração de petróleo, incluindo técnicas de perfuração horizontal para atingir o petróleo sob áreas ecologicamente sensíveis e o uso de raios laser para perfurar poços de petróleo.

Estouros e incêndios
Nos filmes, você vê o petróleo jorrando (um estouro) e talvez até mesmo um incêndio quando os sondadores atingem a profundidade final. Essas condições são verdadeiramente perigosas e são evitadas (espera-se) com o sistema de segurança contra estouros e a pressão da lama da perfuração. Na maioria dos poços, o fluxo do petróleo deve ser iniciado pela acidificação ou fraturamento do poço.
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